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Surto Entrevista: Layana Colman



O Surto Olímpico volta com a seção de entrevistas, e a convidada é a revelação Layana Colman. A judoca de 18 anos, que conseguiu uma medalha de ouro e uma medalha de prata nos jogos olímpicos da juventude e está sendo tratada como uma grande joia do judô brasileiro. Então, vamos conferir a entrevista com essa revelação brasileira:


- Quando você começou no judô e quando você percebeu que poderia ir mais longe com o esporte?

Eu comecei em 2009 em uma escola de projeto social,  no meu primeiro ano eu já comecei a me destacar indo para o meu primeiro sul-americano conquistando a medalha de prata. Eu nunca parei para pensar mas as responsabilidades, elas iam chegando e fui enfrentando todas elas, chegou uma hora que não tinha mais como parar de competir no judô.

- Como você faz para se manter tão focada em treinamentos, e abdicar coisas que jovens da sua idade fazem, como ir à festas, por exemplo?

Eu foco muito nos meus treinos, pois tenho medo de não chegar preparada em alguma competição, meus treinos são como uma competição, eu não me poupo, pois sei que vou ser colocada à prova. E eu penso que as baladas e festas nunca vão acabar, mas meu tempo de atleta vai terminar, então cada coisa tem seu tempo e essas festinhas podem esperar.

- Nos Jogos Olímpicos da Juventude, sua expectativa era o mesmo o ouro antes da competição?

Eu sabia que eu tinha condições de ganhar o ouro porque eu me preparei muito, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer. Então eu me mantive tranquila e com fé, pois tudo o que eu pude fazer eu fiz para chegar no lugar mais alto do pódio.

- Na final você levou cerca de um minuto e meio para finalizar a adversária búlgara. Você já entrou na luta focada em levar o combate para o chão e vencer daquela forma ou foi algo que surgiu no momento e você aproveitou a oportunidade?

Para ir para uma guerra nós precisamos dispor de várias armas, se você vai só com uma você está em desvantagem. Não era para ser uma chave de braço, mas ela deu uma brecha e eu pude atacar de outra forma.

- Você ainda conseguiu outra medalha, de prata nas equipes mistas internacionais, e essas duas medalhas com certeza aumentaram sua visibilidade no Brasil. Como você lida com o aspecto de ser encarada como uma grande promessa do judô brasileiro?

Eu acho uma grande responsabilidade, essa pressão é até saudável, mas tem que saber ligar. Eu só faço meu trabalho e o resultado vem independentemente de pressão ou qualquer coisa do tipo.

- Como foi estar nos jogos olímpicos da juventude? Como era a atmosfera da vila olímpica, com gente de todo o mundo?

É INCRÍVEL!  É um clima inexplicável, você se sente no auge do esporte, você conhece pessoas de todos os esportes e de todas as partes do mundo. Olha, não tenho muitas palavras para descrever, só estando lá para saber. E eu quero estar em mais uma! (risos)

- Qual o seu planejamento para as competições futuras? Você almeja estar nos jogos de 2016, ou vislumbra mais oportunidades para participar nos Jogos de 2020?

É como eu disse, eu faço meu trabalho e os resultados vem. Eu estou trabalhando para os jogos de 2016 e de 2020 mas o meu foco mesmo é estar em Tóquio.

-  O Judô feminino vem passando um por um ótimo momento, com ótimos resultados. Pra você, a que se deve esse bom momento das mulheres no judô brasileiro e por quanto tempo esses bons resultados podem continuar acontecendo?

Eu acho que esse momento é fruto de muitos esforços de cada uma dessas guerreiras, a tendência é nunca parar de surpreender, nós já somos uma potência mundial e não queremos ficar estagnadas.

- Pra encerrar, gostaria que deixasse um recado para os leitores do Surto olímpico

Obrigada por acompanharem o esporte e estarem na torcida, a vibração de vocês é uma ótima energia e mais um motivo para continuar lutando e trazendo alegrias! ❤


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