No primeiro semestre deste ano, principalmente no mês de abril, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos precisou passar por uma série de obstáculos em relação ao andamento das obras. A demora causada pela indefinição das responsabilidades dos níveis de governo motivou críticas severas de dirigentes do Comitê Olímpico Internacional e de federações internacionais dos esportes. Funcionários do Parque Olímpico entraram em greve. O atraso em Deodoro preocupava. Rumores de que os Jogos seriam tirados do Rio se espalharam pela imprensa mundial. Para apagar os focos de incêndio, o COI nomeou seu diretor executivo Gilbert Felli como consultor das obras.
A sacudida surtiu efeito, como o dirigente afirmou nesta terça-feira, no lançamento da nova marca do Time Brasil. O Parque Olímpico avança, a Vila Olímpica caminha bem e no próximo mês o circuito de canoagem slalom, instalação mais complexa de Deodoro, vai começar a sair do papel.
- A situação está bem melhor em relação a março. As coisas andaram. É difícil trabalhar com três esferas de governo diferentes – disse Felli.
Sobre o campo de golfe, cuja obra passa por um embate entre o Ministério Público e a prefeitura do Rio na questão ambiental, Felli desconversa. Para ele, todas as instalações preocupam.
- Não posso dizer que estou preocupado ou não. Não há uma preocupação principal nem prioridades. Temos 44 instalações esportivas e elas preocupam do mesmo jeito. Só vou parar de me preocupar depois que a Cerimônia de Encerramento acabar.
Na semana passada, a segunda audiência pública entre as duas partes terminou sem acordo. A prefeitura terá que apresentar uma nova proposta para tirar o campo de golfe de uma área de proteção ambiental.
Fonte: globoesporte.globo.com
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