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Agora deputado, Safin define: 'Política é um grande esporte'


O ex-líder do ranking mundial, Marat Safin, concedeu uma de suas raras entrevistas à revista russa Top Beuty deste mês e falou sobre sua carreira, retirada, decisão de entrar para a política e de mulheres. Com a sinceridade dos tempos de jogador, Safin falou sobre sua escolha pela política.

O detentor de dois títulos do Grand Slam  (US Open  2000 e Australian Open  2005)contou que começou jogar tênis contra a própria vontade, porque sua mãe, um professora de tênis, não tinha com quem deixá-lo. "Agradeço meus pais que me deram o tênis e principalmente minha mãe que percebeu que eu não tinha jeito para o futebol e me inseriu ainda mais no tênis. Devo tudo que tenho a eles", contou Safin que sonhava em ser jogador de futebol.

Safin revelou que o pensamento de deixar o tênis profissional veio com sua primeira lesão complicada, um estiramento nas costas quando ele havia acabado de chegar ao topo do ranking em 2000. Na ocasião, os médicos o afastaram das quadras por três meses. O russo contou que a certeza da retirada veio com a lesão no joelho direito: "Eu não tinha plenas condições de jogar contra (Rafael) Nadal, (Roger) Federer e (Novak) Djokovic. Não me bastava saber de tênis e jogar bem, contra eles é preciso ter uma boa corrida, boa resistência a jogos longos e a saúde já não me permitia mais isso. No tênis o u e está entre os cinco primeiros ou qualquer outra posição é igual, eu não estava pronto pra isso", revelou afirmando que não sabe perder.

Após sua retirada em novembro de 2009 em uma dura derrota para o argentino Juan Martín Del Potro Safin se viu um pouco perdido, pois não planejou plenamente sua aposentadoria. "Quando você para, precisa logo achar o que fazer, estudar, se aprimorar ou pode se afundar. Eu sugiro que as pessoas planejem suas retiradas do esporte, porque é duro" disse à Top Beauty.

Safin deixou o tênis e se formou em duas graduações, direito e negócios. Em 2011 foi eleito deputado na Rússia e lá assumiu o cargo de chefe do comitê em prol das associações e organizações religiosas. Marat Safin é membro do Partido Conseevador Russo do presidente Vladimir Putin e é considerado uma das novas faces da política nacional para comunicação aos jovens e mulheres. 

"Política também é um grande esporte, necessário para proteger seus interesses", resume assim sua atividade. O vencedor de 15 títulos ATP disse que está aprendendo, mas que o trabalho na Duma (câmara baixa do parlamento russo) é satisfatório: "Você está aprendendo e lutando para melhorar a vida das pessoas. Você as conhece, entende o que elas precisam, é bom fazer isto", contou à revista. 

Safin explicou a opção pela política: "Eu podia estar vivendo muito melhor em outro país, Estados Unidos ou Espanha, mas voltei pra cá, aí decidi procurar um emprego. Tenho aprendido muito".

Fonte: tenisnews.band.uol.com.br

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