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Torben Grael vive nova fase e se divide entre pai de atletas e chefe de equipe


O mar ainda é o habitat de Torben Grael. Dono de cinco medalhas olímpicas, ele ainda veleja, mas só por lazer. Agora, o velejador vive uma nova fase no ciclo olímpico: é o chefe da equipe verde-amarela na preparação para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O primeiro grande desafio na função foi o Aquece Rio, evento-teste para os Jogos. Ele saiu satisfeito, mas admite que é grande a saudade de competir.

- A diferença é que antes a gente ficava velejando no mar. Agora fico no computador. Era muito melhor antes (risos). É diferente, mas é uma maneira de dar minha contribuição para as Olimpíadas em casa - disse Torben, em jantar beneficente em São Paulo na última terça-feira.

Dentro da equipe que chefia, o bicampeão olímpico da classe star coordena dois filhos. O primogênito Marco Grael faz dupla com Gabriel Borges na classe 49er - eles ficaram na nona posição no Aquece Rio. Martine Grael carrega as esperanças de manter o clã no pódio olímpico. Ao lado de Kahena Kunze, ela deu orgulho ao pai ao conquistar o vice-campeonato mundial e o ouro no Aquece Rio na classe 49erFX. Torben diz que tenta não se meter nos treinos dos filhos, mas reconhece que por vezes os papéis de pai e chefe de equipe se misturam.

- É difícil separar as coisas, é claro, mas dá para fazer. Elas têm um excelente treinador, que é um espanhol, ele também é responsável por esse bom desempenho delas. Ele é muito metódico, organizado, planeja todas as ações delas. Isso tira a pressão. Dou dicas para todos aqueles que me solicitam. Eu não fico me metendo muito. Só quando vejo alguma coisa que está meio fora do rumo. Quando o pessoal vem me perguntar, eu dou minha opinião.

- Foi uma medalha, mas foi de ouro. Se nas Olimpíadas repetir isso, já está bom. Tivemos também dois quartos lugares. Um que foi uma quebra (Jorge Zarif na Finn) e outro foi um pouquinho de azar na última regata (Robert Scheidt na laser). É natural. Tivemos um quinto, um sexto, um sétimo, um nono e um décimo. É muito bom. A Martine optou depois do último ciclo olímpico, em que tentou a vaga na 470, por esse barco que foi introduzido agora, o 49erFX. É um barco muito moderno, rápido, atlético. Ela retomou a parceria com a Kaena. Elas estão indo muito bem. É torcer para que continuem assim.


Foto: CBVela
Fonte: Globoesporte.com

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