O australiano Brad Mousley, atual 17º no ranking juvenil da ITF
(Federação Internacional de tênis) e melhor do país da Oceania em sua
categoria, foi suspenso por um ano na última quarta-feira, 20, pelo uso de
ecstasy. O atleta e seus advogados consideram apelar da decisão. As
informações são do site Adelaide Now.
A pena será retroativa a 30 de maio, quando o atleta aceitou uma
suspensão de três meses e valerá, portanto, até 30 de maio de 2015.
Em
março deste ano, Mousley, ao lado de seus companheiros Jason Scott e Li
Tu foram a um aniversário de 18 anos em Melbourne. Na festa, Mousley
foi o único a aceitar uma pílula de ecstasy.
Cerca de 36 horas
após ingerir a droga, ele foi escolhido, aleatoriamente, para passar por
um teste antidoping pela ASADA (Autoridade Antidoping da Austrália) -
Mousley jogaria no qualificatório de um Future na cidade no mesmo dia.
O
mais curioso é que é raríssimo a ASADA realizar testes antidoping e
que, se não fosse jogar naquele dia, ele não seria suspenso porque o
ecstasy só é caso para banimento em competições que seguem o código da
Wada (Agência Mundial Antidoping).
Na corte, os advogados pediram
uma suspensão máxima de três meses, alegando que o Mousley não usou o
ecstasy como forma de melhorar a performance.
O mesmo foi dito por
Mousley, que afirmou que tomou a droga por estar se sentindo triste e
por querer se sentir "ativo e dançar as músicas".
A pena inicial
seria de dois anos, mas a corte entendeu que o atleta não quis mesmo
melhorar a performance e reduziu a pena para um ano.
"Foi algo
irresponsável e absolutamente não o condeno, e Brad sabe que foi uma
decisão estúpida e perigosa. Ficamos até aliviados, porque dois anos
seria algo devastador, mas ainda acho a pena severa", afirmou Craig
Mousley, pai e treinador.
Foto: Getty Images
Fonte: ESPN
0 Comentários