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Após brilhar em Nanjing, Flavia Saraiva mira 2016: "Começou meu estrelato"


A disputa será entre amigas. Destaques da nova geração da ginástica artística brasileira, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade treinam juntas, mas brigarão por uma vaga nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Em Nanjing, o lugar na delegação seria de Rebeca, ginasta do Flamengo. Uma lesão no dedão do pé a tirou das Olimpíadas da Juventude, e coube a Flavinha, de 1,31m, representar o Brasil. A medalha de prata no individual geral e agora a prata na trave e o ouro no solo, mostram que a "briga" por um posto daqui a menos de dois anos será decidida nos detalhes.

- Nosso cenário para 2016 é muito bom. Mas eu sei que tenho que treinar muito. Sei que preciso me esforçar demais. Caso contrário, posso até chegar lá, mas não conseguir nenhuma medalha. E a minha intenção é disputar os Jogos do Rio de Janeiro e conquistar uma medalha para o Brasil -

A baixinha brasileira de 14 anos também lembra que para o Rio de Janeiro não apenas ela ou Rebeca estão na briga. Outras ginastas experientes do país, como Jade Barbosa, também está na corrida. Uma vaga para competir dentro de casa será suada. 

- Todas nós estamos muito bem, eu, a Rebeca e a Jade. Mas todas nós temos que treinar, como eu. Se a gente conseguir treinar muito, podemos trazer medalha para o Brasil - diz Flávia. 

Com três medalhas em Nanjing, mesmo número que Matheus Santana, Flavinha acredita que está no caminho certo para cumprir seu objetivo. Nos próximos dois anos, ela garante saber o que precisa fazer para atingir sua meta. Agora, já se preocupa onde guardará as medalhas conquistadas em Nanjing.

- Vou pendurar em um quadro, em casa, essa reviravolta foi muito importante para a minha carreira e vai me ajudar muito. Essa competição representou muito na minha vida, os Jogos Olímpicos da Juventude é o começo do meu estrelato - finaliza.

Flávia começou na ginástica aos oito anos. E a falta de estrutura do esporte no Brasil a fez mudar seu local de treinos por mais de uma vez. Uma prima de sua mãe foi a responsável por lhe apresentar o esporte. Agora, campeã em Nanjing, Flávia espera que o esporte recebe a devida atenção nos próximos anos.

- Treinávamos em um ginásio muito pequeno, então a Giorgete Vidor nos levou para outro clube. Mas lá, só treinávamos em um período, por quatro horas, enquanto ginastas do mundo inteiro treinam em dois períodos, e isso faz muita diferença - explica Flavinha.

Carioca, ela sonha com 2016, dentro do quintal de casa.

- As Olimpíadas do Rio são um sonho, mas também um objetivo. Já que a gente não pode deixar de sonhar, mas precisa treinar e realizar. Um ginásio com uma estrutura boa pode nos ajudar a conquistar mais medalhas, com certeza - finaliza a Flávia Saraiva.


Foto: Thierry Gozzer
Fonte: Globoesporte.com

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