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CBB garante que Leandrinho, mesmo proibido de treinar, irá ao Mundial



A primeira semana de treinos da seleção brasileira para o Mundial de Basquete está chegando ao fim, e Leandrinho segue fora de todas as atividades que envolvam contato físico, atrapalhando assim a sua preparação para a competição, entre 30 de agosto e 14 de junho, na Espanha. Porém, de acordo com o diretor técnico da CBB, Vanderlei Mazzuchini, o ala-armador tem a sua participação no campeonato assegurada.

- O Leandrinho vai participar do Mundial. Isso já está garantido. A gente já conversou. E eu não vejo problema. Sem contrato é realmente muito difícil fazer o seguro. Mas a gente vai alinhar essa situação. Em um ou dois dias, nós vamos acertar tudo isso - afirmou Vanderlei Mazzuchini, na tarde desta quinta-feira.
Como está sem time na NBA, onde atua desde 2003, Leandrinho não está amparado por um seguro que cubra eventuais prejuízos em caso de uma lesão – ao contrário outros três representantes da seleção que atuam na liga profissional norte-americana: Anderson Varejão, Nenê e Tiago Splitter. A exigência de uma apólice acontece por conta dos milionários salários pagos pela NBA. Vendo que o tempo está passando e que a seleção fará apenas duas semanas cheias de treinamento para a Copa do Mundo, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) já se prepara para um plano B. Caso Leandrinho continue sem equipe, a entidade pode fazer algo por conta própria. Porém, assim, o seguro deve custar a "bagatela" de R$ 250 mil, dez vezes menos do que o valor pago quando o jogador tem contrato com uma franquia da NBA.

Enquanto aguarda a definição da sua situação contratual, Leandrinho segue fazendo apenas treinamentos físicos e arremessos com bola. Quando os seus companheiros de seleção parte para as atividades de "cinco contra cinco", o treino coletivo do basquete, o jogador de 31 anos vira um observador de luxo.
- É uma situação meio chata, mas eu preciso ser paciente. Contato físico eu não posso ter. Mas tudo que não tem contato, eu estou fazendo. O técnico Rubén (Magnano) está sendo bastante paciente comigo. A CBB está resolvendo com os meus agentes e as pessoas que estão negociando com os times da NBA. Eu ainda não tenho contrato, mas está sendo negociado. A CBB está fazendo o contato para fazer o seguro, assim como todos foram feitos. Não sei quanto tempo vai demorar isso aí - afirmou Leandrinho.

É a segunda vez que Leandrinho fica sem time perto de uma grande competição da seleção brasileira. Há dois anos, às vésperas das Olimpíadas de Londres 2012, ele também estava sem clube, e a CBB resolveu o problema pagando R$ 250 mil por um seguro. Desta forma, o ala-armador pôde fazer parte do time que acabou em quinto lugar nos Jogos Olímpicos. Na ocasião, a entidade aguardou até o último momento para decidir pagar o alto valor. Porém, como desta vez Leandrinho não está sendo muito procurado no mercado da NBA, a CBB está bem perto de fazer a apólice por conta própria.

- Não seria a primeira vez. Eu fui para as Olimpíadas sem time, sem contrato e sem nada. A minha vontade de estar com o grupo é muito grande. É um momento muito importante para nós. É uma competição muito forte. Com o grupo todo junto, nós podemos ter um ótimo desempenho e temos tudo para conquistar uma medalha -  disse o paulista.

Sem os treinos de contato com os seus colegas de seleção, Leandrinho procura ficar bem atento aos movimentos propostos pelo técnico Rubén Magnano para ter tentar compensar a perda gerada pela falta do seguro.

- Eu estou sempre vendo as jogadas do time enquanto eu não entro. Quando eu for liberado para treinar normalmente, já vou ter tudo na cabeça. Eu conheço exatamente o grupo e os jogadores. Nós estamos integrados - disse Leandrinho, que está perto de disputar o seu quarto Mundial com a camisa da seleção brasileira.

fonte: Globoesporte.com
Foto: David Abramvezt

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