Em dificuldades financeiras, a Confederação Brasileira de Basquete
(CBB) teve de recorrer ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para
viabilizar a viagem do técnico da Seleção masculina, Rubén Magnano, e do
diretor técnico, Vanderlei Mazzuchini, aos Estados Unidos para o
encontro com os jogadores da NBA.
Por meio do Fundo Time Brasil
(nova nomenclatura do Fundo Olímpico), o COB deu para a CBB US$ 11 mil
(cerca de R$ 25 mil) para arcar com passagens aéreas, hospedagem e
alimentação de ambos no tour que teve duração de uma semana e passou por
cinco cidades, sendo encerrado na noite da última segunda-feira. Neste
período, Magnano e Mazzuchini visitaram Tiago Splitter em San Antonio,
Leandrinho em Phoenix, Anderson Varejão em Cleveland, Vitor Faverani em
Boston e Nenê em Washington.
No valor total disponibilizado pelo COB estão inclusos ainda os gastos que Magnano terá na viagem à Europa neste mês.
A
quantia necessitada pela CBB é irrisória diante dos cerca de R$ 2,4
milhões que foram pagos à Federação Internacional de Basquete (Fiba)
para concorrer a um dos quatro convites oferecidos à Copa do Mundo da
Espanha, que será realizada a partir de 30 de agosto. O Brasil acabou
contemplado pela entidade.
– Nós investimos dinheiro
deste fundo na viagem, pois a disputa do Mundial é prioridade. É um
caminho que temos de fazer, até porque o basquete não tem vaga
assegurada na Olimpíada do Rio – disse ao LANCE! Marcus Vinícius Freire,
diretor executivo de Esportes do COB.
– Concluímos com êxito os
encontros com os jogadores. O COB entendeu os motivos de nossa vinda aos
Estados Unidos como uma importante etapa da preparação para a Copa do
Mundo e nos deu o suporte necessário para a viagem – disse Mazzuchini.
O
Fundo Time Brasil é um fundo de reserva formado pelo COB com o objetivo
de atender aos projetos especiais apresentados pelas confederações
brasileiras olímpicas com vistas aos Jogos Olímpico do Rio de Janeiro,
em 2016. Para 2014, o montante é estimado em R$ 23,9 milhões.
Esta
verba é uma parte da proveniente da Lei Agnelo/Piva, que destina 2% do
prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB
(85%) e Comitê Patalímpico Brasileiro (15%). O COB destina parte da
verba à confederações de acordo com critérios de meritocracia. Neste
ano, a CBB terá direito a receber R$ 3,7 milhões.
Foto: CBB/Divulgação
Fonte: Lancenet/Fábio Aleixo e Michel Castellar
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