A reunião entre os entes públicos classificada de crucial para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016,
de acordo com a presidente da Comissão de Coordenação do Comitê
Olímpico Internacional (COI), Nawal El Moutawakel, foi adiada. O
encontro previsto para ocorrer ontem, em Brasília, agora,
está previamente agendada para terça-feira, dia 1º de abril.
Ao mostrar na manhã de quinta o protótipo do VLT (bonde elétrico) que
circulará na Zona Portuária, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o
encontro tinha sido antecipado para terça-feira desta semana e contaria
com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Mas precisou ser cancelado e remarcado para terça feira.
O prefeito do Rio concordou com as cobranças feitas por Nawal e o
diretor do COI para Jogos Olímpicos, Gilbert Felli. E explicou que o
problema em definir a matriz de responsabilidades está em acertar quem
vai assumir as obrigações que o Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016
faria, com recursos públicos, mas que, agora, a execução também
competirá aos governos.
- Essa definição é fundamental. Principalmente, porque ali não é nem
orçamento público. É em razão do Comitê Organizador. Aquilo que tem de
ser tarefa dos governos e estava sob a responsabilidade do Comitê
Organizador ou tarefas que seriam dos governos e o Comitê Organizador
assumiu – explicou Paes.
Paes ainda admitiu que o COI está correto em cobrar. E ressaltou que o
Brasil viverá um momen totalmente em 2016, em comparação aos
preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
- Essa cobrança é boa, adequada. As críticas que o COI têm feito são
pertinentes. Estamos aqui para sermos cobrados. Assumimos
responsabilidades e diria que essa história vai ser bem diferente da
história que estamos vivendo – frisou Paes.
Foto: Divulgação/Beth Coelho
Fonte: Lancenet/Michel Castellar
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