Alexandre Arruda/CBV |
Atual presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Ary Graça, ex-mandatário da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), divulgou um comunicado nesta quarta-feira para negar qualquer tipo de irregularidades na entidade nacional durante sua gestão.
De acordo com a ESPN Brasil, Marcos Pina e Fábio André Dias Azevedo receberam R$ 10 milhões cada para intermediar contratos de patrocínio da CBV com o Banco do Brasil, ainda na gestão de Ary Graça. Após a divulgação das denúncias, a entidade anunciou a realização de uma auditoria.
“Lamento profundamente tais falsas imputações e só posso atribuí-las a covardes e invejosos que se acobertam no anonimato da fonte não revelada para manchar a honra de um vencedor que sempre dirigiu a CBV de forma transparente e se dedica ao vôlei integralmente, passando longos períodos longe de seus familiares”, alegou Graça.
O Banco do Brasil, tradicional parceiro do vôlei nacional, esporte mais ganhador do País na história dos Jogos Olímpicos, se manifestou após as denúncias de irregularidades da CBV e condicionou a continuidade do apoio ao esclarecimento da situação.
De acordo com a ESPN Brasil, Marcos Pina e Fábio André Dias Azevedo receberam R$ 10 milhões cada para intermediar contratos de patrocínio da CBV com o Banco do Brasil, ainda na gestão de Ary Graça. Após a divulgação das denúncias, a entidade anunciou a realização de uma auditoria.
“Lamento profundamente tais falsas imputações e só posso atribuí-las a covardes e invejosos que se acobertam no anonimato da fonte não revelada para manchar a honra de um vencedor que sempre dirigiu a CBV de forma transparente e se dedica ao vôlei integralmente, passando longos períodos longe de seus familiares”, alegou Graça.
O Banco do Brasil, tradicional parceiro do vôlei nacional, esporte mais ganhador do País na história dos Jogos Olímpicos, se manifestou após as denúncias de irregularidades da CBV e condicionou a continuidade do apoio ao esclarecimento da situação.
Veja o comunicado de Ary Graça na íntegra:
Prezados colegas e amigos da Confederação Brasileira de Vôlei,
Muitas notícias inverídicas vêm sendo divulgadas pela mídia recentemente, em uma tentativa de atingir não somente a minha pessoa e a de colaboradoras da CBV, mas o voleibol brasileiro como um todo. Essas notícias em muito me entristecem, pois encobrem o excelente trabalho feito em prol do nosso esporte.
Por isso quero me dirigir diretamente a vocês, com quem convivi por tanto tempo, e prestar esclarecimentos a fim de que não restem dúvidas quanto à integridade de todos os profissionais envolvidos na negociação do patrocínio do Banco do Brasil.
- Durante a minha gestão, a CBV jamais pagou qualquer remuneração a título de intermediação ou comissionamento pelo contrato com o Banco do Brasil. As empresas citadas participaram da negociação pelo lado da CBV e foram responsáveis pela grande elevação de patamar do patrocínio. Os valores que vêm sendo citados são inverídicos, o que pode ser comprovado no sistema contábil da CBV. O valor fica entre 3% e 4% do total do contrato, distribuídos entre todas as empresas envolvidas, por serviços prestados e que só foram pagos em razão da performance do que foi conquistado.
- O balanço da CBV de 2012 foi auditado e aprovado pela KPMG e todos os contratos mencionados foram contabilizados de forma transparente neste período.
- Está correta a informação de que o contrato entre a CBV e o Banco do Brasil foi negociado diretamente entre as partes. Mas é preciso esclarecer que os valores pagos se referem a dois anos de extensas negociações entre a Confederação e o Banco do Brasil para a renovação do contrato até 2017. Trata-se do maior contrato de sua história, excelente para ambas as partes e que viabiliza a continuação do crescimento e sucesso do voleibol brasileiro.
- Como em todos os contratos de vulto, este também requereu uma negociação complexa, com grande prospecção pela CBV no mercado de marketing esportivo brasileiro, contatos com diversos outros patrocinadores e muitas outras negociações conduzidas até que se chegasse ao resultado.
- As informações que vêm sendo divulgadas causam dano irreparável à imagem do voleibol brasileiro, que tem reconhecidamente uma gestão vencedora dentro e fora das quadras. Mais ainda, denigrem sobremaneira e atingem diretamente excelentes profissionais, sérios e competentes.
- Durante toda a minha gestão, utilizei todo o aprendizado que obtive em cargos de lideranças em grandes empresas brasileiras, implementando na CBV, desde o início, uma agressiva política de bonificação em todos os níveis, dentro e fora das quadras. Apenas como exemplo, os atletas das seleções brasileiras receberam nos últimos anos mais de R$ 118 milhões de direitos de imagem e premiações por seu desempenho dentro das quadras - isso ninguém questiona.
- Funcionários de todos os níveis da instituição receberam bonificação semestral conforme seu desempenho, chegando a receber 17 (dezessete) salários anuais pelos excelentes trabalhos realizados - isso ninguém questiona.
- Da mesma forma, as empresas terceirizadas receberam por desempenho por ter atingido metas estabelecidas, sendo tais metas bem acima do jamais conquistado em termos de patrocínio - isto estão questionando e inferindo valores inverídicos.
- Cabe esclarecer também que eu já me encontrava licenciado, tendo entregado minha carta de renúncia definitiva em 20/12/2013 ao Presidente Walter Pitombo Laranjeiras e que a mesma somente foi comunicada em 15/03/2014 na Assembleia Geral Ordinária da CBV.
- Lamento profundamente tais falsas imputações e só posso atribuí-las a covardes e invejosos que se acobertam no anonimato da fonte não revelada para manchar a honra de um vencedor que sempre dirigiu a CBV de forma transparente e se dedica ao vôlei integralmente, passando longos períodos longe de seus familiares.
Espero ter conseguido esclarecer as dúvidas de todos. Saibam que sou e sempre serei um amigo e defensor ferrenho do vôlei brasileiro.
Ary Graça
Prezados colegas e amigos da Confederação Brasileira de Vôlei,
Muitas notícias inverídicas vêm sendo divulgadas pela mídia recentemente, em uma tentativa de atingir não somente a minha pessoa e a de colaboradoras da CBV, mas o voleibol brasileiro como um todo. Essas notícias em muito me entristecem, pois encobrem o excelente trabalho feito em prol do nosso esporte.
Por isso quero me dirigir diretamente a vocês, com quem convivi por tanto tempo, e prestar esclarecimentos a fim de que não restem dúvidas quanto à integridade de todos os profissionais envolvidos na negociação do patrocínio do Banco do Brasil.
- Durante a minha gestão, a CBV jamais pagou qualquer remuneração a título de intermediação ou comissionamento pelo contrato com o Banco do Brasil. As empresas citadas participaram da negociação pelo lado da CBV e foram responsáveis pela grande elevação de patamar do patrocínio. Os valores que vêm sendo citados são inverídicos, o que pode ser comprovado no sistema contábil da CBV. O valor fica entre 3% e 4% do total do contrato, distribuídos entre todas as empresas envolvidas, por serviços prestados e que só foram pagos em razão da performance do que foi conquistado.
- O balanço da CBV de 2012 foi auditado e aprovado pela KPMG e todos os contratos mencionados foram contabilizados de forma transparente neste período.
- Está correta a informação de que o contrato entre a CBV e o Banco do Brasil foi negociado diretamente entre as partes. Mas é preciso esclarecer que os valores pagos se referem a dois anos de extensas negociações entre a Confederação e o Banco do Brasil para a renovação do contrato até 2017. Trata-se do maior contrato de sua história, excelente para ambas as partes e que viabiliza a continuação do crescimento e sucesso do voleibol brasileiro.
- Como em todos os contratos de vulto, este também requereu uma negociação complexa, com grande prospecção pela CBV no mercado de marketing esportivo brasileiro, contatos com diversos outros patrocinadores e muitas outras negociações conduzidas até que se chegasse ao resultado.
- As informações que vêm sendo divulgadas causam dano irreparável à imagem do voleibol brasileiro, que tem reconhecidamente uma gestão vencedora dentro e fora das quadras. Mais ainda, denigrem sobremaneira e atingem diretamente excelentes profissionais, sérios e competentes.
- Durante toda a minha gestão, utilizei todo o aprendizado que obtive em cargos de lideranças em grandes empresas brasileiras, implementando na CBV, desde o início, uma agressiva política de bonificação em todos os níveis, dentro e fora das quadras. Apenas como exemplo, os atletas das seleções brasileiras receberam nos últimos anos mais de R$ 118 milhões de direitos de imagem e premiações por seu desempenho dentro das quadras - isso ninguém questiona.
- Funcionários de todos os níveis da instituição receberam bonificação semestral conforme seu desempenho, chegando a receber 17 (dezessete) salários anuais pelos excelentes trabalhos realizados - isso ninguém questiona.
- Da mesma forma, as empresas terceirizadas receberam por desempenho por ter atingido metas estabelecidas, sendo tais metas bem acima do jamais conquistado em termos de patrocínio - isto estão questionando e inferindo valores inverídicos.
- Cabe esclarecer também que eu já me encontrava licenciado, tendo entregado minha carta de renúncia definitiva em 20/12/2013 ao Presidente Walter Pitombo Laranjeiras e que a mesma somente foi comunicada em 15/03/2014 na Assembleia Geral Ordinária da CBV.
- Lamento profundamente tais falsas imputações e só posso atribuí-las a covardes e invejosos que se acobertam no anonimato da fonte não revelada para manchar a honra de um vencedor que sempre dirigiu a CBV de forma transparente e se dedica ao vôlei integralmente, passando longos períodos longe de seus familiares.
Espero ter conseguido esclarecer as dúvidas de todos. Saibam que sou e sempre serei um amigo e defensor ferrenho do vôlei brasileiro.
Ary Graça
Gazeta Esportiva
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