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Tenista Alberto Montañes assina protesto pela independência da Catalunha


Albert Montañes se tornou o primeiro profissional a assinar o manifesto: “O tênis catalão pela independência”, de acordo com informações do jornal El 9 de Barcelona. Atual 64º do ranking da ATP, Montañes tem 32 anos e é dono de seis títulos individuais em torneios ATP.


O documento assinado pelo tenista foi escrito pela plataforma profissional para as seleções, que busca junto a Assembleia Nacional da Catalunha fortalecer as intenções da independência do povo catalão, por meio do esporte.



Dentre outras coisas, o documento afirma: “o tênis catalão concluí, que não podemos obter o êxito que merece, se a Catalunha não se tornar um estado independente. Ter um estado próprio se traduzirá em benefícios evidentes e importantes, como poder ver seleções catalãs participando de competições internacionais e poder colaborar, através do esporte, para um melhor conhecimento da Catalunha em todo o mundo, e isso resultaria em melhorias para a economia do país em um valor jamais calculado".



O documento ainda destaca que momentos em que a Copa Davis tiveram etapas realizadas em território catalão: "O nome e os êxitos esportivos têm sido para a federação e o estado espanhol, que nunca aceitará que podemos competir como catalões, como já queremos fazer há alguns anos. Queremos que a Catalunha possa participar da Copa Davis e da Fed Cup da mesma maneira que as demais nações”.



Natural de Sant Carles de la Rapita, Catalunha, Montañes nunca foi escalado para defender a Espanha na Copa Davis, principal torneio entre nações do tênis masculino. Não há informações públicas de que Montañes teria recusado qualquer convite para disputar o torneio pela Armada Espanhola, mesmo quando figurou entre os 22 melhores do mundo.



O manifesto não foi recebido pela RFET, Real Federação Espanhola de Tênis, ainda de acordo com o jornal catalão. Curiosamente, a RFET passa por uma grande crise política, que contou com a deserção de importantes federações locais como a valenciana e madrilena. Entretanto, a manutenção da atual administração da RFET se deu em virtude do apoio da federação catalã, que teria exigido, em troca de apoio político, a demissão de Alex Corretja*, como capitão espanhol da Copa Davis, informou à época, reportagem do jornal El País.

Fonte: Site Tênis News

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