Após sofrer
vários atrasos, a Matriz de Responsabilidade dos Jogos Olímpicos de 2016, documento
de onde sairá o orçamento da competição, está em fase final de conclusão. Um
dos motivos da demora é a revisão dos gastos. Instalações que ainda não
começaram a ser levantadas e até salários dos futuros contratados pelo Comitê
Rio 2016 estão sendo revistos.
A informação foi dada pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis
Fernandes, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, na posse do general Fernando
Azevedo e Silva como presidente da Autoridade Público Olímpica (APO). Entidade
que tem justamente como uma das funções controlar os gastos de dinheiro público
na competição.
Quando o Rio se tornou sede dos Jogos Olímpicos estimava-se que o orçamento do
Comitê Organizador fosse de US$ 700 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão). Se a entidade, que é privada, não tiver
recursos próprios para bancar os seus custos, está previsto que União, Estado e
Município rachem a conta.
- O objetivo é que não haja déficit no orçamento das
Olimpíadas. Queremos reduzir gastos
excessivos ou desnecessários. Estamos fazendo revisão para que não haja
cobertura do poder público destes 700 milhões (de dólares) que os entes teriam
que injetar no Comitê. Estamos fazendo uma revisão extremamente
rigorosa de cada instalação. Salário também é um item grande do
orçamento da Rio 2016.
Também presente na posse do general Azevendo, o diretor executivo de operações
do Comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, contemporizou o corte nos salários de
futuras contratações. Afirmou que os atuais 580 funcionários não sofrerão
perdas e explicou como a redução na área poderá ser feita:
Fonte: Globoesporte.com
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