A Federação Internacional de Basquete (FIBA) divulgou, nesta quinta-feira (26), quais os critérios serão levados em consideração na realização dos convites para o Mundial de 2014, a Copa do Mundo de Basquete que será disputada na Espanha. Serão ao todo quatro "Wild Cards", nome dado pela federação aos convites.
O comunicado não dispõe expressamento sobre uma taxa de inscrição, mas sugere, no final, que as federações interessadas em tentar o convite podem fazer doações, que serão destinadas a programas de desenvolvimento do basquete internacional. Uma reunião marcada para Buenos Aires, nos dias 23 e 24 de novembro deste ano, deve decidir quais as quatro seleções convidadas. No entanto, estas só serão reveladas em um evento marcado para fevereiro de 2014, a ser realizado em Barcelona, na Espanha.
Depois de falhar na tentativa de conquistar a classificação na Copa América de 2013, em Caracas, na Venezuela, o Brasil é considerado por especialistas do mundo todo como um dos favoritos ao convites da FIBA. Outros países como China, Grécia, Turquia, Itália, Venezuela, Canadá, Rússia e Alemanha, que também não alcançaram o passe pelos meios convencionais, aparecem como fortes concorrentes.
Confira, abaixo, o texto oficial com tradução livre:
Aspectos esportivos e promocionais
- a popularidade do basquete no país
- a qualidade e os resultados esportivos da seleção do país
- o fato de ter sediado ou tentado sediar eventos da FIBA
- o impacto da participação na Copa do Mundo da FIBA no desenvolvimento do basquete no país
- o compromisso de que os principais jogadores do país disputem a Copa do Mundo de Basquete
Aspectos econômicos
- o envolvimento da televisão local e do setor corporativo em competições de basquete locais e internacionais
- a importância do país no mercado das parceiras comerciais da FIBA
- a importância do país para os organizadores da Copa do Mundo FIBA de Basquete
Aspectos governamentais
- estar comprometido com o Regimento Interno e o Estatuto Geral da FIBA
- a qualidade do trabalho da Federação Nacional
- o suporte governamental à Federação Nacional
- a participação na FIBA ou nas zonas FIBA de atividade, comissões, etc
Fonte: Basketeria
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