Depois de ser pressionada pela Agência Mundial Antidoping (WADA), a Jamaica prometeu que a partir de agora o controle antidoping será uma prioridade. Os cinco casos de doping no atletismo e as denúncias de irregularidades e falta de testes fizeram a entidade ameaçar tirar o país das grandes competições internacionais, como os Jogos Olímpicos Rio 2016.
O primeiro-ministro da Jamaica, Portia Simpson-Miller, entrou em contato com Wada e forneceu garantias ao diretor-geral da agência, David Howman, de que "não há problemas atuais" em relação à questão.
- Nós tivemos várias respostas da Jamaica, incluindo uma resposta pessoal do primeiro-ministro Ele está muito interessado em questões de antidoping e afirma seu compromisso para lidar com isso. Nós vamos nos encontrar novamente para novas discussões. Houve algumas lacunas ao longo dos anos, que nós não gostaríamos de ver ocorrer novamente. Mas não temos problemas atuais com eles - disse David Howman.
Em julho, faltando menos de um mês para o Mundial de Moscou, a notícia sobre os resultados positivos para substâncias proibidas de cinco atletas jamaicanos, sendo um deles o medalhista olímpico Asafa Powell, chocou o esporte mundial. Depois disso, Renée Anne Shirley, ex-diretora da comissão de doping da Jamaica, resolveu contar tudo o que sabia sobre o sistema de controle antidoping do país e deixou a Wada ainda mais preocupada. Segundo ela, o governo jamaicano fechou os olhos para os problemas de controle antidoping do país. Os exames não seriam realizados constantemente.
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