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CBDN aposta em técnicos gringos e vira a 'ONU dos esportes de neve'








O conceito de multinacional é bem empregado pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Em um país em que a matéria-prima de suas modalidades, a neve, é coisa rara, a necessidade acabou tornando a CBDN uma entidade transnacional. Os campeonatos brasileiros, por exemplo, precisam ser sediados nas vizinhas Argentina e Chile. E a quantidade de técnicos estrangeiros transformou a confederação em uma espécie de "Organização das Nações Unidas dos esportes de neve".

- É fundamental o emprego de treinadores estrangeiros, pois com eles reside o know-how que queremos absorver para o nosso desenvolvimento. A contratação de profissionais estrangeiros, juntamente com o emprego de ciência aplicada ao esporte, ajuda a diminuir a distância entre um país tropical e as principais potências do mundo – explicou Stefano Arnhold.

Entre técnicos, psicólogos e preparadores físicos, são mais de dez estrangeiros, de seis nacionalidades diferentes. A maior equipe brasileira fica a cargo do chileno Ivan Fuenzalida Sáez. Treinador da equipe de snowboard há dez anos, o técnico sul-americano tem sob seu comando mais de dez atletas competindo internacionalmente. Seus compatriotas Gastón Ortiz e David Alvear são o psicólogo e o preparador físico, respectivamente.

O Canadá tem três representantes, com Guido Visser (treinador de cross country e biatlo de Jaqueline Mourão), Martin Tremblay (treinador de tiro do biatlo) e Ryan Snow (recém-contratado para treinar a equipe de esqui aerials, com Lais Souza e Josi Santos.

Além de Visser, o cross country e o biatlo também contam com o sueco Mattias Nilsson, ex-atleta olímpico (Torino 2006 e Vancouver 2010) que encerrou a carreira precocemente por um problema cardíaco, e hoje treina seis brasileiros, inclusive Fernando Aranha do cross country adaptado.

No esqui alpino, a CBDN conta com três técnicos importados. O italiano Giuseppe Trevisan é responsável pelos treinos na Europa de seis brasileiros, incluindo dois atletas olímpicos, e com a ucraniana Tamara Gisem como assistente, além do compatriota Giovanni Gabrieli como psicólogo. Há ainda o francês Frank Perrier, treinador de Luci e Stefano Arnhold, que esteve com Luci Arnhold no título inédito do Slalom Gigante no Campeonato Mundial Masters.

Nesta semana, para a realização dos campeonatos de snowboard e esqui alpino no Valle Nevado, no Chile, as “Nações Unidas” foram até ampliadas, com reforços como os americanos Ted Martin (diretor de prova no snowboard e responsável pela modalidade nos Jogos Olímpicos de 1998 e 2002) e Christy Martin (na secretaria técnica do snowboard), o francês Joel Certano  (que construiu a pista de snowboard cross), e os chilenos Fabian Giavio e Andreas Diaz (juízes das provas de snowboard).

Fonte: Globoesporte.com

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