O Brasil precisará evoluir muito para suprir a demanda de controle de doping durante os Jogos de 2016, competição que será realizada no Rio de Janeiro.
A avaliação é do professor Eduardo Henrique de Rose, autoridade na área de medicina esportiva, Diretor do Departamento Antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Membro do Conselho de Fundação da Agência Mundial Antidoping (WADA).
Em entrevista a Rádio Gaúcha, ele apontou deficiências e destacou que a atual capacidade anual de análises do país representa o número de testes que serão necessários somente durante o período da Olimpíada.
"Se eu fotografar hoje, a situação não é boa. O Brasil carece de uma entidade forte que controle o doping nacionalmente. Fica difícil. O nosso laboratório, apesar de acreditado, não domina todas as tecnologias que nós vamos ter que utilizar nos Jogos Olímpicos."
"Hoje, por exemplo, o Brasil não faz exame de sangue e é um exame fundamental para a Olimpíada. Precisamos de novos equipamentos e novas técnicas" -, avalia Eduardo Henrique De Rose.
Fonte: ClicRBS
Foto: Adriana Franciosi/Zero Hora
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