Foto: Insidethegames
O Comitê Olímpico Internacional (COI) produziu um fascinante estudo sobre as lesões e enfermidades nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, que apontou o tiro com arco e a canoagem como os esportes que menos sofreram com estes problemas, enquanto BMX, futebol, taekwondo e vôlei de praia foram os maiores atingidos.
Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo analisou 1,361 lesões e 758 enfermidades entre os 10,568 atletas dos 204 países que participaram dos Jogos. O que quer dizer que aproximadamente 11% dos atletas sofreram com algum tipo de lesão e 7% com enfermidades. As mulheres foram mais afetadas que os homens em uma proporção de 60%.
Alguns atletas foram particularmente azarados, 114 deles sofreram duas lesões, 18 sofreram três e outros sete precisaram de quatro atendimentos durante as três semanas de disputa das Olimpíadas.
Em três esportes, BMX, futebol e taekwondo, o risco de lesão em algum atleta chegou a 30%, sendo que o taekwondo atingiu 40%. Mais da metade dos 64 atletas de taekwondo do sexo masculino que participaram sofreram uma lesão.
Deve-se salientar que as lesões estudadas não foram necessariamente debilitantes. A definição de lesão utilizado foi uma reclamação ou concussão osteomuscular novo ou recorrentes incorridos durante a competição ou treinamento para o qual foi recebido atendimento médico.
Dois terços dos casos estudados sequer tiraram os atletas das disputas em que estavam, sendo que apenas 5% debilitaram os atletas dos Jogos de Londres.
Os menores índices de lesões e enfermidades foram constatados no tiro com arco (1,6% dos atletas), canoagem (2,7%) e ciclismo de pista (3%). Já o vôlei de praia foi facilmente o com maior índice em relação a enfermidades, 19%, sendo que 61% foram em decorrência de problemas respiratórios.
O estudo foi realizado também nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, alcançando índices parecidos com o de Londres. Como o estudo aponta, código médico do Movimento Olímpico incentiva todas as partes interessadas para garantir que o esporte é praticado sem perigo para a saúde dos atletas.
Fonte: Inside the Games
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