Foto: Helcio Nagamine/Fiesp |
Águas desconhecidas surgiram no caminho de Thiago Pereira no início deste ano. Depois do fim do seu contrato com o Corinthians, o nadador se viu sem clube e prestes a subir ao altar. A onda de mudanças, porém, passou. Agora casado com a advogada Gabriela Paulette, o medalhista olímpico está de casa nova: a piscina do Sesi de São Paulo. Assim, ele dá suas primeiras braçadas no ciclo dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. E avisa: superou as barreiras e está sedento por novos desafios.
- Assumo que este início de ano foi bem complicado e diferente do que foi o de 2012, até por conta desse projeto pessoal. Uma hora eu tinha de casar (risos). Estou muito feliz. A Gabriela me apoia muito. Agora estou em uma casa nova: o Sesi. Foi um período conturbado, mas temos de superar obstáculos. Sei que muita coisa ainda vai acontecer nesses três anos e meio até as Olimpíadas, mas precisamos estar sempre fortes - disse o nadador.
Força, aliás, é o que Thiago Pereira precisará nessa nova caminhada olímpica, que se inicia no Troféu Maria Lenk, entre 22 e 27 de abril, no Rio de Janeiro. Ele já havia anunciado que a prova de 400m medley, justamente a que lhe rendeu a medalha de prata nos Jogos de Londres, não será mais sua prioridade. O nadador vai investir em provas mais velozes já de olho nas Olimpíadas do Rio.
- Tenho outras cartas na manga. Além dos 200m medley, vou me arriscar nos 100m borboleta e nos 100m livre. É aquilo do desafio. Sei que tenho capacidade e sei o que preciso melhorar para nadar provas mais rápidas. Por isso, estou mais forte. Não musculoso, tenho de ser mais explosivo nessas provas. É diferente dos 400m medley, que exige resistência. Temos de inovar. Se só mantiver o de sempre, não sai do lugar - disse Thiago.
Nem mesmo uma pequena lesão no quadril abalou a confiança do nadador para colocar à prova a nova empreitada. Totalmente recuperado, ele acredita que, durante o Maria Lenk, conquistará o índice para o mundial de Barcelona, entre 19 de julho e 4 de agosto, nos 200m medley e nos 100m borboleta. A prova de 100m livre, por outro lado, faz parte de um projeto a longo prazo.
- É cedo para brigar por índice nos 100m livre. É uma prova muito disputada no Brasil, e ainda tenho muito a evoluir nela. A chance nos 100m borboleta é maior. Meu objetivo nos 100m livre é para daqui a três anos. Pretendo brigar para estar no revezamento 4x100m livre do Brasil. Acho que temos grandes chances de medalha nos Jogos do Rio. Já temos histórico nessa prova - disse o nadador.
Apesar de Thiago já estrear nos 100m livre no Maria Lenk, o duelo com o amigo Cesar Cielo ainda não tem data marcada. Medalhista de bronze da prova em Pequim, Cielo só vai disputar os 50m borboleta e os 50m livre no Rio de Janeiro - nesta última prova, ele tem o ouro olímpico de Pequim e o bronze de Londres. Thiago, porém, minimiza o futuro confronto.
- Não vai haver disputa. Meu objetivo é formar o revezamento junto com o Cielo, e com o Marcelo Chierighini, que está nadando muito bem. É uma somatória para nosso país para brigar por mais uma medalha em 2016. Só vamos saber se tudo vai dar certo daqui a um tempo. Precisei de três ciclos olímpicos para conseguir minha medalha, mas não tem coisa melhor que o gostinho da conquista. Que venham grandes resultados - disse Thiago.
Novas águas
Três semanas não foram suficientes para Thiago Pereira se sentir em casa no Sesi. Por mais que a piscina da unidade Vila Leopoldina não seja desconhecida para o nadador, o convívio com os novos companheiros de time e com as crianças que estudam e treinam no local ainda é novidade para ele.
- Estou me acostumando ainda. Está recente. Tem aquela coisa de conhecer sua casa nova. Ainda estou aprendendo. Espero retribuir bastante a parceria, não só pelo lado do esporte, mas também pelo lado social. Espero servir de exemplo para os 110 mil alunos do Sesi. Estou muito empolgado, principalmente com o Maira Lenk. Vai ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor meus companheiros de equipe. É a partir desses momentos de competição que se cria um vínculo maior com o clube - disse o nadador.
- Assumo que este início de ano foi bem complicado e diferente do que foi o de 2012, até por conta desse projeto pessoal. Uma hora eu tinha de casar (risos). Estou muito feliz. A Gabriela me apoia muito. Agora estou em uma casa nova: o Sesi. Foi um período conturbado, mas temos de superar obstáculos. Sei que muita coisa ainda vai acontecer nesses três anos e meio até as Olimpíadas, mas precisamos estar sempre fortes - disse o nadador.
Força, aliás, é o que Thiago Pereira precisará nessa nova caminhada olímpica, que se inicia no Troféu Maria Lenk, entre 22 e 27 de abril, no Rio de Janeiro. Ele já havia anunciado que a prova de 400m medley, justamente a que lhe rendeu a medalha de prata nos Jogos de Londres, não será mais sua prioridade. O nadador vai investir em provas mais velozes já de olho nas Olimpíadas do Rio.
- Tenho outras cartas na manga. Além dos 200m medley, vou me arriscar nos 100m borboleta e nos 100m livre. É aquilo do desafio. Sei que tenho capacidade e sei o que preciso melhorar para nadar provas mais rápidas. Por isso, estou mais forte. Não musculoso, tenho de ser mais explosivo nessas provas. É diferente dos 400m medley, que exige resistência. Temos de inovar. Se só mantiver o de sempre, não sai do lugar - disse Thiago.
Nem mesmo uma pequena lesão no quadril abalou a confiança do nadador para colocar à prova a nova empreitada. Totalmente recuperado, ele acredita que, durante o Maria Lenk, conquistará o índice para o mundial de Barcelona, entre 19 de julho e 4 de agosto, nos 200m medley e nos 100m borboleta. A prova de 100m livre, por outro lado, faz parte de um projeto a longo prazo.
- É cedo para brigar por índice nos 100m livre. É uma prova muito disputada no Brasil, e ainda tenho muito a evoluir nela. A chance nos 100m borboleta é maior. Meu objetivo nos 100m livre é para daqui a três anos. Pretendo brigar para estar no revezamento 4x100m livre do Brasil. Acho que temos grandes chances de medalha nos Jogos do Rio. Já temos histórico nessa prova - disse o nadador.
Apesar de Thiago já estrear nos 100m livre no Maria Lenk, o duelo com o amigo Cesar Cielo ainda não tem data marcada. Medalhista de bronze da prova em Pequim, Cielo só vai disputar os 50m borboleta e os 50m livre no Rio de Janeiro - nesta última prova, ele tem o ouro olímpico de Pequim e o bronze de Londres. Thiago, porém, minimiza o futuro confronto.
- Não vai haver disputa. Meu objetivo é formar o revezamento junto com o Cielo, e com o Marcelo Chierighini, que está nadando muito bem. É uma somatória para nosso país para brigar por mais uma medalha em 2016. Só vamos saber se tudo vai dar certo daqui a um tempo. Precisei de três ciclos olímpicos para conseguir minha medalha, mas não tem coisa melhor que o gostinho da conquista. Que venham grandes resultados - disse Thiago.
Novas águas
Três semanas não foram suficientes para Thiago Pereira se sentir em casa no Sesi. Por mais que a piscina da unidade Vila Leopoldina não seja desconhecida para o nadador, o convívio com os novos companheiros de time e com as crianças que estudam e treinam no local ainda é novidade para ele.
- Estou me acostumando ainda. Está recente. Tem aquela coisa de conhecer sua casa nova. Ainda estou aprendendo. Espero retribuir bastante a parceria, não só pelo lado do esporte, mas também pelo lado social. Espero servir de exemplo para os 110 mil alunos do Sesi. Estou muito empolgado, principalmente com o Maira Lenk. Vai ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor meus companheiros de equipe. É a partir desses momentos de competição que se cria um vínculo maior com o clube - disse o nadador.
Thiago viajará para o Rio de Janeiro neste sábado para entrar no clima
da competição e cair na água para valer a partir de terça-feira, quando
disputa os 100m borboleta. Além dos 200m medley e dos 100m livre, o
nadador está inscrito nos 400m medley, mas garante que é só para treinar
e somar pontos para o Sesi.
- Eu vou disputar o 400m medley mais para treino, apesar de ser desgastante. Vou nadar até para ajudar o Sesi. Talvez ainda dispute algumas competições internacionais, seja nos Estados Unidos ou na Europa. Ainda não sei a programação até o mundial. Para evoluir nos 200m medley, preciso nadar os 400m. Preparar-se para ela é uma coisa, usar ela como treino é outra. Não vou nadar os 400m medley no Mundial - reforçou o nadador.
- Eu vou disputar o 400m medley mais para treino, apesar de ser desgastante. Vou nadar até para ajudar o Sesi. Talvez ainda dispute algumas competições internacionais, seja nos Estados Unidos ou na Europa. Ainda não sei a programação até o mundial. Para evoluir nos 200m medley, preciso nadar os 400m. Preparar-se para ela é uma coisa, usar ela como treino é outra. Não vou nadar os 400m medley no Mundial - reforçou o nadador.
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