E a Coluna do Vôlei está de volta, mas sem um assunto em específico. Será quase mais uma edição de curtinhas "longuinhas", já que tivemos três bons assuntos no vôlei. Um, sobre a saída do Medley do vôlei nacional, deixando o Campinas sem patrocínio. Outro, sobre as primeiras semi-finais da Superliga Masculina. E ainda, outras notícias.
Adeus, Medley
E mais uma empresa resolve abandonar o barco da Superliga de Vôlei. A Medley (famosa pelos remédios genéricos) resolveu retirar o patrocínio do Campinas para a próxima temporada, após três temporadas. Os motivos não foram divulgados no comunicado oficial à imprensa. Mas dando uma passada pelos principais sites e colunistas especializados, o Medley estaria insatisfeito por mais uma vez não conseguir avançar para as semi-finais da Superliga Masculina.
A equipe tinha apenas três anos de estrada, e convenhamos, o Campinas não tinha o melhor dos elencos na competição. Nessa temporada, o time fez uma grande competição. Mas o Vivo/Minas (equipe que os eliminou nas quartas) está em uma excelente fase, e está dando bastante trabalho ao RJX. Penso que cabia à Medley esperar mais um pouquinho, se não estivesse dando certo agora quem sabe no próximo ano? Ainda mais que no vôlei masculino, as equipes não estão muito distantes umas das outras.
Semi-finais da Superliga
RJX e Sada Cruzeiro saíram na frente nas semi-finais da Superliga Masculina. Os cariocas tiveram muita dificuldade para bater o Vivo/Minas. Depois de começar vencendo a partida, o Minas virou o jogo, e ainda engrossou o caldo no 4° set. No 5° set, o RJX teve um pouco mais de tranquilidade e fechou a partida em 3 a 2. Lucão foi o nome da partida, jogou muito, cravando vários pontos na quadra do Minas.
Já o Sada encarou o Sesi, e teve alguma facilidade para liquidar o confronto. 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/14 e 25/22, o que achei de certa forma tranquilo. O coletivo da equipe cruzeirense é algo de se elogiar, e poderia servir até de exemplo para o Medley/Campinas, já que ali não tem um jogador com status super-estrela, mesmo com alguns na seleção brasileira.
Tecnologia no Vôlei
As finais da Superliga estarão fazendo uso de tecnologias similares às usadas no Mundial de Clubes do ano passado para auxiliar a arbitragem quando os homens do apito precisarem fazer o tira-teima em marcações duvidosas. É uma ótima ideia, e se der certo assim como deu no Mundial, seria ainda melhor se continuassem a utilizar regularmente, durante a primeira fase.
Superliga B Masculina
O Alfa/Monte Cristo, de Goiás, bateu o Climed/Atibaia por 3 sets a 1 na final da segunda divisão, e assim, garantiu vaga na elite do vôlei brasileiro. Será a primeira participação dos goianos na Superliga Masculina.
Novo técnico na Seleção Masculina dos EUA
John Speraw é o novo técnico do time norte-americano masculino, substituindo Alan Knipe no comando. O novo treinador tem 41 anos e sua experiência é na direção das equipes universitárias de seu país. Speraw tem contrato válido até 2016, para a Olimpíada do Rio.
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