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Surto Entrevista: Murilo Borges






O blog Surto Olímpico teve a honra e o enorme prazer de entrevistar o jornalista Murilo Borges (@MuriloFBorges) que, além de fazer alguns freelas para o canal de esportes da Sky e para o Bandsports, exerce a função de coordenador de eventos da rádio Bradesco Esportes FM. Confira o bate-papo abaixo:

Negrito: Surto Olímpico
Normal: Murilo Borges

1- Fale um pouco da sua vida e carreira no jornalismo
Sou um atleta frustrado. Sonhei em ser jogador de tudo, mas não deu certo e acabei indo para o jornalismo esportivo. Me formei em jornalismo na PUC-SP e tenho uma pós-graduação em Psicologia empresarial. Já passei por algumas das principais redações do Brasil, como a TV Record, Folha de SP, ESPN, Band, dentre outras. Hoje sou coordenador de eventos da Bradesco Esportes FM e faço alguns freelas no BandSports, na Band e na Sky.

2- Você é bastante conhecido por acompanhar vários esportes, sendo um verdadeiro apaixonado por tal mundo. Como e de onde veio essa paixão? Existe alguma modalidade que te agrade mais?
Só uma? Eu amo várias modalidades e não sei ao certo de onde veio toda essa paixão. Meu pai é um grande amante dos esportes, sempre me colocou para praticar e diz que desde muito pequeno eu gostava de assistir corridas de F-1 e jogos de futebol, por exemplo.

3 - Você comenta tênis no canal de esportes da Sky, ou seja, acompanha bastante tal esporte. Como enxerga a soberania que Novak Djokovic vem exercendo no circuito? Crê que o sérvio pode ser tão bom quanto Roger Federer?
Não vejo o Djokovic tão soberano. Ele teve um 2011 espetacular e um ótimo 2012, mas que foi dominado por Andy Murray na segunda parte do circuito. Não acho que Djokovic chegará no nível do Federer. Na realidade, nem do Nadal, que é muito vitorioso, mas não deve alcançar Federer por conta das lesões.

4 - No início de fevereiro, o Brasil enfrentará os Estados Unidos em jogo que marca a volta da equipe brasileira ao Grupo Mundial da Copa Davis. Qual sua expectativa para o confronto? Crê em uma possível surpresa por parte de Bellucci e cia?
Muito difícil para o Brasil. A grande força do país está nas duplas, mas eles terão pela frente uma das melhores de todos os tempos, os irmãos Bryan. Se eventualmente, Mardy Fish e John Isner não jogarem por estarem lesionados (como estão), o Brasil até tem uma chance. Ainda assim acho difícil, será um confronto em uma quadra rápida e os americanos são franco favoritos.

5 - Outro esporte que sempre comenta na Sky é o basquete e tem enorme conhecimento a respeito da modalidade. Quanto a LeBron James. Recentemente, o jogador do Miami Heat alcançou a marca de 20 mil pontos na NBA, sendo o mais novo a conquistar tal feito. Acredita que o jogador seja capaz de se consagrar como o maior de todos os tempos?
Mais do que isso ele tem também a incrível marca de 5.000 assistências e rebotes na liga também. Desde o primeiro ano dele na NBA eu disse que ele estaria entre os melhores jogadores de todos os tempos. Para mim, o basquete que tem jogado nos últimos dois anos é o melhor que vi. Pode não ser tão bom arremessador de média distância quanto Micheal Jordan e Kobe Bryant, mas sem dúvida nenhuma nenhum deles infiltra tão bem quanto LeBron. Para mim o "King" já é mais jogador do que Kobe Bryant e está no caminho para superar Micheal Jordan. Para quem fala que são os títulos que importam, eu pergunto quem é melhor, Robert Horry ou Karl Malone?

6 - Infelizmente, a seleção brasileira de basquete masculino não foi capaz de trazer uma medalha nos Jogos de Londres. No entanto, já se pensa em 2016 e Rúben Magnano seguirá no comando do selecionado. Acredita que o sonho de subir ao pódio pode virar realidade no Rio?
No Rio o Brasil tem chances. Em Londres, não tinha. A seleção não conhecia os Jogos Olímpicos, nunca tinha ido e para subir no pódio teria que vencer a cascuda Rússia, a campeã argentina ou a fortíssima França. Nem vou mencionar Estados Unidos e Espanha, pois isso é utopia. Ok, o Brasil venceu a Espanha, mas assistam o jogo de novo e vejam, por exemplo, a vontade de pegar rebotes dos espanhois. Para 2016, Ruben Magnano tem uma geração boa crescendo, jogar em casa faz a diferença e alguns dos jogadores de hoje da NBA terão a última chance para conseguirem um bom resultado internacional. Hoje, diria que a chance de medalha é de 30%.

7 - Quanto a um âmbito geral, qual sua expectativa para o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016?
Melhor participação da história sem sombra de dúvidas. Chuto umas 23 medalhas, sendo 8 de ouro. O que não quer dizer que a preparação está sendo a ideal.


8 -  Em nome de toda a equipe do blog gostaria de agradecer pela entrevista. Para fechar, peço que deixe um recado aos leitores do Surto Olímpico. 
O recado é simples. Ao invés de reclamar a respeito do esporte brasileiro, faça a diferença. Vá e leve o seu filho, neto, irmão, primo, pai, mãe, qualquer pessoa para fazer uma atividade física, para assistir um jogo de basquete na sua cidade, prestigiar um meeting de natação, de atletismo, acompanhar um jogo da superliga, da NBB... Faça acontecer.

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