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Coluna do Vôlei - Um pouquinho de Superliga Feminina


Saudação aos amigos fãs de vôlei (e os não-fãs que curtem espionar aqui) que frequentam o Surto Olímpico, Coluna do Vôlei desta semana foi puxada para esta quarta-feira por motivos de força maior. Nesta coluna, volto com a discussão sobre a nova temporada da Superliga. Enquanto que na semana passada, dei minha opinião sobre o que espero da edição masculina, na edição de hoje, é sobre a feminina, que não poderia ser deixada em branco.

A edição feminina desta nova temporada está mais enxuta, com apenas 10 equipes: Unilever (RJ), Vôlei Amil (SP), Sollys/Osasco (SP), Pinheiros (SP), BMG/São Bernardo (SP), São Caetano (SP), Sesi-SP (SP), Rio do Sul (SC), Usiminas/Minas (MG) e Banana Boat/Praia Clube (MG). A ausência principal fica por conta do Vôlei Futuro, que desfez sua equipe feminina em julho, e também a do Macaé e a do Mackenzie.


E começando o resumo, uma das minhas favoritas à semi-final: a Unilever, que perdeu Sheila para o Osasco. E repôs com Natália, a titular de prata Logan Tom, a veterana incansável Fofão e a canadense Sarah Pavan, que veio do Villa Cortese, atual campeão do vôlei italiano feminino. Sem contar as jogadoras que já estão por lá, como Fabi, Juciely e Valeskinha. É a equipe que aposto mais fichas, e que possa superar o trauma de perder o título da Superliga no ano passado. A equipe só virá prejudicada em relação a ritmo de jogo, já que o Estadual do Rio só começa neste mês, e a equipe entrará na semi-final, sem contar que o nível das equipes cariocas não é muito elogiável. É esperar para ver o que a equipe de Bernardinho vai aprontar.


Para bater de frente com as fluminenses, o maior rival de sempre, atuais campeãs da Superliga feminina, o Sollys/Osasco. A única perda de peso das paulistas foi a da oposta norte-americana Destinee Hooker, que vai mostrar sua categoria na Rússia. Substituindo-a temos Sheila, que fez a ponte aérea Rio-SP, e irá representar as laranjas nesta temporada. Outra contratação de peso foi a de Fernanda Garay, que veio do recém extinto Vôlei Futuro. E para aumentar ainda mais a confiança, Camila Brait, Adenízia, Thaísa e Jaqueline estão de contratos renovados e prontas para dar o hexacampeonato para o time de Osasco. A moral está em alta com as boas campanhas no Paulista e no Sul-Americano. Se não rolar desastre, essa equipe certamente estará na semi-final.


Minha terceira favorita para uma provável semi-final é a recém criada equipe do Vôlei Amil, de Campinas. A equipe foi lançada com pompa, com direito a show musical de Leonardo. O principal nome da equipe não estará dentro da quadra, e sim, dando instruções. José Roberto Guimarães, treinador tricampeão olímpico será também o treinador do Amil. Em relação às jogadoras, o time fez uma mescla de jogadoras mais velhas com jogadoras-promessa, que vêm da seleção de novas. Walewska, a medalhista de ouro Fernandinha, a cubana Daymi Ramirez e a búlgara Elitsa Vasileva são os principais nomes desta equipe que conta com bons valores jovens como Priscila Daroit, Natasha, Ju Nogueira e Andressa. Uma semi-final pode ser possível, mas será muito difícil para essa jovem equipe conseguir chegar à final. Vai ser na raça.


Fechando o quarteto das minhas equipes favoritas à semi-final da Superliga, aposto no Sesi para ficar com outra vaga neste seleto grupo. Cinco medalhistas olímpicas estão nesse time: Dani Lins, Tandara, Fabiana, Carol Albuquerque e Sassá. É a equipe que em minha visão, pode muito bem acabar com os sonhos de Unilever e Sollys/Osasco, podendo evitar uma final entre elas pela primeira vez após 8 temporadas. Em duas temporadas a equipe já chegou perto, mas não conseguiu avançar à final.

Já entre as equipes que não acredito que vão chegar até a semi-final, mas nas quartas eu acredito, credencio o Pinheiros, que tem uma equipe boa e jovem mas com pouca cancha pra poder bater de frente com as grandes, e o Minas, que teve algumas perdas de jogadoras de nome (inclusive a agora ex-jogadora Mari Paraíba). Pra fechar, as equipes que devem lutar pelas duas últimas vagas, o BMG São Bernardo, Praia Clube, o Rio do Sul e o São Caetano.

E é isso, qual a opinião dos leitores acerca da competição?

CURTINHAS

O Sollys/Osasco sagrou-se tetracampeão sul-americano de vôlei após derrotar as argentinas do Boca Juniors por fáceis 3 sets a 0 de vantagem, com as parciais em 25/15, 25/18 e 25/9. Sheilla foi eleita a MVP da competição.


E o Sada/Cruzeiro também derrotou uma equipe argentina para se tornar campeã inédita da competição, a vítima foi o UPCN, que levou 3 a 1 dos mineiros, 19/25, 25/18, 25/17 e 28/26.

Ambas as equipes irão disputar em outubro o Mundial de Clubes de Vôlei, a ser sediado em Doha, no Qatar.

E para encerrar, vôlei alternativo: teve início ontem a disputa da Copa Asiática de Vôlei feminino, no Cazaquistão. 8 países estão representados por lá: China, China Taipé, Irã, Japão, Cazaquistão, Coreia do Sul, Tailândia e Vietnã.

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