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Medalhista em Londres, Yane Marques avisa que vai encerrar a carreira no Rio 2016




Após chegar em Pernambuco nesta quarta-feira e ser muito bem recebida, Yane Marques, medalhista de bronze no Pentatlo Moderno nos Jogos Olímpicos de Londres concedeu entrevista coletiva. A atleta explicou os planos para o futuro, e disse que planeja encerrar sua carreira em 2016, após o Rio 2016.

"Estava conversando com o Nalbert (do vôlei) lá na Vila Olímpica sobre as mudanças que acontecerão. Ele me disse, uma coisa é ser atleta olímpica, outra é ser medalhista. Penso nisso e quero estar entre as 36 melhores em 2015 para me classificar para 2016. Vou encerrar a minha carreira no Rio, não vou aguentar, vou estar com 32 anos já, vai estar na hora". A pentatleta disse que após a Olimpíada pensou em encerrar a carreira, mas depois repensou e ainda quer buscar mais uma medalha: Depois da competição pensei: "Ufa, acabou, foi". Mas logo depois pensei: "Não, agora é que começou". Vou trabalhar firme para estar entre as melhores e repetir o pódio olímpico. Sei que isso é difícil, como o próprio exemplo que aconteceu em Londres: atletas campeãs mundiais e medalhistas olímpicas nem subiram no pódio. Espero estar no melhor da minha forma física, como estive, para brigar novamente por uma medalha.

Yane disse ainda que espera ver a casa cheia em 2016: "Com a inglesa (Samantha Murray, medalha de prata) foi toda aquela comoção, pensei que fosse cair a arquibancada, o estádio todo veio abaixo. Espero que seja asism no Rio também".






A pernambucana disse que a medalha de bronze conquistada foi fruto de muito esforço e treino e algumas abdicações. O treinador, Alexandre França, foi importantíssimo: "Isso foi fruto de muito trabalho, principalmente do meu técnico. Teve muita gente envolvida para chegar a uma medalha como essa, por isso agradeço. Quando terminei a prova, passou um filme na minha cabeça, vi o rosto das pessoas que me ajudaram. Tive a sensação de dever cumprido."

Mas o objetivo de Yane Marques no futuro é divulgar o Pentatlo Moderno no país, com a ajuda de patrocinadores, e ela acredita que com a medalha conquistada em Londres, isso vai ocorrer: "Espero que muitas portas sejam abertas. O Pan de 2007 (quando ela conquistou o ouro) já foi um divisor de águas e espero que essa medalha seja maior ainda para haver mais interesse até em praticar a modalidade. Vivemos um momento bom, temos um projeto de iniciação no Recife e outro no Rio. Seria muito bom que essa fosse a última Olimpíada com uma brasileira só no pentatlo. Esperamos colher os frutos."

A pentatleta ainda fez questão de destacar duas instituições que a impulsionaram no esporte nos últimos anos. Além do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a medalhista agradeceu o patrocínio que teve do Exército: "Tenho o apoio do COB, há dois anos faço parte do Time Brasil e isso tem sido fundamental para melhorar alguns detalhes. Agradeço imensamente ao Exército também, no qual sou sargento desde 2009. Ele acabou sendo um divisor de águas na minha carreira, pois naquele momento estava sem patrocínio e eles vieram com o projeto (fundado principalmente para os Jogos Mundiais Militares do Rio, em 2011). Espero que continue assim até 2016".

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