Últimas Notícias

A Olimpíada da Minha Vida







A Olimpíada, pra mim, é o maior e melhor evento do mundo, pois junta muito esporte e geografia, que são duas coisas que adoro e que me levaram a ser fanático por esse fantástico evento esportivo, que faz parte da minha vida.

Tenho uma tia que é professora de geografia, e ela sempre me dava livros com mapas e atlas recheados de bandeiras de todos os países. Isso na época dos Jogos de Seul, em 1988. Eu assistia os eventos de manhã cedo e de noite – ainda não tinha autonomia pra virar noite – e ficava olhando as bandeiras e os eventos, achando o máximo aquilo. Lembro-me de Aurélio Miguel e o primeiro ouro do judô, a prata do futebol masculino, o escândalo do doping de Bem Johnson... Além disso, foi a última Olimpíada da União Soviética e da cortina de ferro.

Com o tempo, fui apreciando mais e mais a Olimpíada. Logo vieram os Jogos de 1992, o que veio com drásticas mudanças: o fim da União Soviética, a reunificação das Alemanhas e o fim dos boicotes por motivos políticos. Junto a ele, o Dream Team arrasador do basquete, o ouro de Rogério Sampaio, a prata chorada de Gustavo Borges e claro, a cena estonteante do arqueiro na abertura acendendo a pira Olímpica com a sua flecha em chamas.

A Olimpíada de 1996 foi a primeira em que acompanhei por TV a cabo, tendo mais acesso a eventos olímpicos. Recordo da histórica medalha de ouro das mulheres no vôlei de praia, que também fazia a sua estréia em Jogos Olímpicos, Scheidt campeão na classe Laser, o brilho de prata de Hortência e Paula, a guerra campal entre brasileiras e cubanas no vôlei de quadra e mais um fracasso da seleção de futebol, dessa vez contra a Nigéria.

Nos Jogos de 2000, enquanto eu cursava direito pela manhã e ainda penava pra ver os Jogos durante a madrugada, foi a Olimpíada, do “quase”. Behar/Shelda, Zé Marco/Emanuel no vôlei de praia, Scheidt na vela, mais uma frustração do futebol masculino e o desastre de Baloubet de Rouet no Hipismo – Saltos.

Enquanto eu estagiava no Fórum Clóvis Beviláqua, aqui em Fortaleza, um funcionário da vara levou uma TV para que pudéssemos acompanhar a Olimpíada de Atenas durante a tarde (até o Juiz ia lá dar uma assistida de vez em quando). Foi a Olimpíada dourada do Brasil, com a consagração do vôlei masculino, a vitória de Emanuel e Ricardo, a volta por cima de Rodrigo Pessoa e Baloubet de Rouet, o bi de Scheidt, mais um ouro para Torben Grael e o surgimento da lenda Michael Phelps.

Até Pequim, em 2008, eu estava estudando para concurso público, quando decidi advogar – e ainda advogo. Porém, parei para acompanhar mais jogos que varavam a madrugada. Vi Cielo e o inédito ouro da Natação brasileira, Maurren e ouro inédito das mulheres no atletismo, o ouro “cala boca” das meninas do vôlei, o raio Bolt fascinando a todos no Ninho do Pássaro e a confirmação de que Phelps é o maior atleta Olímpico da história.

Sobre Londres 2012? Será a primeira que, em vez de assistir, participarei como blogueiro, junto com meus amigos. Será algo inesquecível para todos. E o que nos espera? Phelps quebrará de vez os recordes? Bolt conseguirá ser ainda mais veloz que Pequim? O futebol brasileiro finalmente trará o ouro Olímpico? Quantas medalhas o Brasil trará? Quais as histórias que irão entrar para as lendas Olímpicas?

Sim, as Olimpíadas fazem da minha vida, e espero que façam parte das suas vidas também. Que comecem os Jogos, que a história do esporte seja reescrita por 10 mil mãos de 204 países. Acima de tudo, aproveitem os Jogos da XXX Olimpíada, em Londres!!!

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar