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Técnico de Hugo Calderano ressalta a regularidade do atleta em eventos internacionais na temporada


Uma regularidade animadora. Hugo Calderano foi novamente semifinalista de um evento platinum do Circuito Mundial, desta vez o Aberto da Áustria, encerrado no domingo (17), em Linz. Nesta temporada, ele já havia chegado na semifinal na República Tcheca, nas quartas de final no Japão, venceu todos os jogos que disputou nos Jogos Pan-Americanos, conquistando duas medalhas de ouro (individual e dupla masculina) e uma de bronze (equipes), e teve atuação decisiva no Pré-Olímpico das Américas, quando o Brasil conquistou a vaga por equipes nos Jogos de Tóquio.

Sexto do ranking mundial, Calderano deve somar pontos na próxima atualização. Ele fez campanha melhor que a do Aberto da Áustria de 2018, não perderá pontos e ainda poderá somar na Copa do Mundo Masculina, no final deste mês (em 2018 ele caiu na primeira fase e subirá se passar para as fases eliminatórias), além de ter a oportunidade de ter mais um salto no T2 Diamond, a partir de quinta-feira, em Singapura. 

Ficar entre os seis primeiros é algo fundamental na corrida por medalhas em Tóquio. Isso praticamente garante que ele só terá confrontos com chineses a partir da semifinal, quando já estará na zona de disputa de medalhas (somente dois atletas de cada país disputam o torneio individual). Atualmente, quatro chineses ocupam as primeiras colocações no ranking, seguidos de um japonês. A temporada ainda reserva a disputa das finais do Circuito Mundial, o Grand Finals, em dezembro.

“Depois da semifinal no Aberto da República Tcheca, em agosto, o Hugo conseguiu de novo esse desempenho no Aberto Platinum da Áustria. Certamente, ele gostaria de jogar melhor a semi contra o Zhao Zihao, mas, infelizmente, não foi possível essa vez. Em uma análise mais fria, sem o emocional, esse resultado é ótimo. Ter essa regularidade com essa idade (23 anos) é muito bom, pois somente quatro ou cinco jogadores no mundo conseguem isso”, lembra o consultor técnico das seleções olímpicas da CBTM e treinador de Calderano, Jean-René Mounié.

O técnico também fez questão de lembrar o bom momento vivido pelo tênis de mesa brasileiro. Recentemente, a equipe masculina disputou a Copa do Mundo de Equipes, no Japão, sem a presença de Hugo Calderano, e repetiu a colocação de 2018, ficando em quinto lugar.

“De uma forma geral, é muito agradável de ver a situação do tênis de mesa brasileiro hoje: quartas de final na Copa do Mundo para a Seleção masculina, classificação da Seleção feminina para os Jogos Olímpicos, desempenhos consecutivos de Calderano no alto nível internacional. Posso sentir que a dinâmica dos jogadores é boa.”, enalteceu.

Foto: Abelardo Mendes jr/Rede do Esporte

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