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Vela do Brasil encerra evento-teste para Tóquio 2020 buscando evolução


A vela brasileira encerrou sua participação no evento-teste na quinta-feira, 22, em Enoshima (Japão), com um saldo positivo. Além do título de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX, outras três embarcações terminaram nas dez primeiras posições: 5° lugar na 470, com Fernanda Oliveira/Ana Barbachan; 8° na Finn, com Jorge Zarif; e 10° na Laser, com Robert Scheidt.

“Viemos com uma equipe reduzida para o evento-teste e conquistamos boas colocações, mas ainda acho que há margem de melhora. O Robert está voltando para a Laser, não está nas condições ideais e ainda sofreu duas penalidades, o que prejudicou seu campeonato. Com mais treino e tempo de barco, ele estará mais confiante e confortável. Tanto ele quanto o Jorge não disputaram a medal race, só a classe 470 feminina, que ainda ganhou uma posição”, disse Torben Grael, coordenador técnico da CBVela.

Scheidt também aprovou a experiência no local que receberá as competições de vela em Tóquio 2020 e conseguiu tirar algumas conclusões, visando sua participação nos Jogos Olímpicos.

“O objetivo aqui era ficar no Top 10, já que retornei à Laser há poucos meses. É claro que há muito trabalho pela frente, mas foi ótimo ter vindo para Enoshima, conhecer o lugar, a raia, as instalações e o clima. Isso dá uma noção do que precisa ser feito no ano que vem para ter uma alta performance”.

O Brasil ainda participou de outras três disputas no Japão, mas sem avançar à regata da medalha. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino ficaram em 11° lugar; na 470 masculina, Gustavo Thiesen e Geison Dzioubanov foram 12°; e, na RS:X feminina, Patrícia Freitas encerrou sua campanha em 13°.

“São tripulações que também têm margem de melhora. Na RS:X, a Patrícia vinha de contusão, foi campeã no Pan, mas chegou um pouco cansada aqui. Ela estará com um ritmo melhor lá para frente”, frisou Torben.

Durante todo esse período, o COB e a CBVela procuraram oferecer a melhor estrutura possível para os velejadores brasileiros dentro e fora da água. Esse esforço foi reconhecido pelos atletas.

“Era a minha primeira vez aqui e me surpreendi com o Japão. Nossa logística foi bem legal. O COB se preocupou em deixar tudo bem próximo da nossa realidade, como comida e ambiente. Isso faz bastante diferença quando passamos muito tempo em um lugar. E não é só nos treinos ou na água, essa logística de terra também é muito importante. Tivemos boas acomodações, nos alimentamos bem e tínhamos uma academia à disposição a meia quadra do hotel”, destacou Ana Barbachan.

Foto: Jonne Roriz/COB

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