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Com medalhistas olímpicos e jovens estreantes, judô brasileiro inicia participação nos Jogos Pan-Americanos


A Seleção Brasileira de judô sobe aos tatames dos Jogos Pan-americanos Lima 2019 a partir da quinta-feira, dia 8. Capitaneada pelas medalhistas olímpicas Rafaela Silva e Mayra Aguiar, além do peso pesado David Moura, a equipe formada por 13 judocas entra na competição continental disposta a manter a tradição de pódios da modalidade. Ao lado da experiência, 10 atletas farão suas estreias no evento. 

Diferentemente de outras edições de Pan, que abriram a programação com o judô logo na primeira semana, dessa vez, a agenda da modalidade ficou para o final do evento. O sorteio das chaves acontece nesta quarta-feira, 07, e os combates vão de quinta a domingo no ginásio da Villa Deportiva Nacional (Videna).

“Têm adversárias bem fortes na minha categoria. Então, vai ser uma competição dura, boa de lutar. Para mim, se eu estiver no meu melhor dia, vou ganhar de todo mundo e se tiver no pior vou perder. Por isso, prefiro pensar em mim e lutar cada luta como se fosse uma final”, afirmou Mayra Aguiar, que apesar ter no currículo duas medalhas olímpicas e três mundiais, ainda não possui o ouro em Jogos Pan-americanos. 

“É um objetivo que eu coloquei para esse ano, mas não é algo que vai me pesar. Cada competição que eu entro é com o objetivo de ganhar. Sou feliz por tudo que já conquistei na minha carreira. Independentemente do resultado, quero sair com a sensação que dei o meu máximo. O Pan é super importante, mas é apenas uma etapa para Tóquio”, ressaltou a gaúcha de 28 anos . 

No tatame, o Time Brasil será representado por 13 judocas, com um desfalque de última hora no meio-pesado masculino após lesão de Leonardo Gonçalves (100kg). Estarão em ação em Lima, Larissa Farias (48kg), Larissa Pimenta (52kg), a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg), Aléxia Castilhos (63kg), Ellen Santana (70kg), a bicampeã mundial Mayra Aguiar (78kg) e Beatriz Souza (+78kg) ao lado de Renan Torres (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Jeferson Santos Júnior (73kg), Eduardo Yudy Santos (81kg), Rafael Macedo (90kg) e o campeão de Toronto 2015, David Moura (+100kg).

“É uma competição sensacional, que mudou a minha vida em 2015. Isso aqui é uma sensação de Jogos Olímpicos, claro que menor, mas vejo como uma preparação psicológica para Tóquio. A princípio eu optei por focar só no Mundial, mas pintou a oportunidade e estou aqui para fazer o meu melhor”, afirmou David Moura. 

Em abril deste ano, grande parte dos convocados para Lima 2019 participaram do Campeonato Pan-Americano de Judô, também em Lima, que serviu como evento-teste para os Jogos. Na prévia, a seleção conquistou 15 medalhas individuais (4 ouros, 8 pratas e 3 bronzes), além do título por equipes, prova que não vai acontecer nos Jogos. 

Brasil com bom histórico nos Jogos Pan-Americanos
O Judô brasileiro participou de 13 edições de Jogos Pan-Americanos e se consolidou como uma das potências do continente, somando 125 medalhas na história da competição. Foram 36 ouros, 35 pratas e 54 bronzes conquistados por judocas brasileiros de São Paulo 1963 a Toronto 2015. 

O primeiro campeão foi Lhofei Shiozawa, em 1963, e o maior campeão é Tiago Camilo, único tricampeão (2007, 2011 e 2015) de Jogos Pan-Americanos do judô brasileiro. Entre as mulheres, o melhor desempenho na história ainda pertence à Edinanci Silva, que tem dois ouros (2003 e 2007) e um bronze (1999). 

No quadro geral de medalhas do Judô, o Brasil ficou em primeiro lugar nas últimas duas edições - Toronto e Guadalajara, além de liderar também os quadros de San Juan 1979 e Indianápolis 1987. O melhor desempenho da história foi em Guadalajara, quando o país conquistou seis ouros, três pratas e quatro bronzes.

Foto: Washington Bello/COB

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