As duplas brasileiras já têm o próximo desafio no Circuito Mundial de
vôlei de praia 2019. Após a disputa do Campeonato Mundial, em Hamburgo
(Alemanha), na última semana, agora os times se preparam para a primeira
etapa cinco estrelas da temporada, em Gstaad (Suíça). Um dos torneios
mais tradicionais do calendário, o evento ocorre de terça-feira (09.07) a
domingo (14.07), com a bela vista dos alpes e pontuação importante para
a corrida olímpica.
O Brasil será representado por nove duplas em Gstaad. No naipe
feminino, Ágatha/Duda (PR/SE), Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Fernanda
Berti/Bárbara Seixas, mais bem colocadas no ranking de entradas, partem
da fase de grupos, a partir de quarta-feira (10.07). Já Carol
Solberg/Maria Elisa (RJ) e Talita/Taiana (AL/CE) disputam o
classificatório (qualification) e terão que vencer rodadas eliminatórias
para conquistar as vagas.
No naipe masculino, Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André Stein/George
(ES/PB) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) partem da fase de grupos, a
partir de quarta-feira, enquanto Guto e Saymon (RJ/MS), que nesta
segunda-feira venceram Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB) por 2 sets a 1
(21/14, 16/21, 23/21), pelo country-quota, disputam o classificatório
nesta terça-feira em busca de uma vaga na fase de grupos.
A fase de grupos é composta por 32 times em cada naipe, divididos em
oito chaves. Após a primeira fase, os primeiros colocados vão direto às
oitavas de final, enquanto segundos e terceiros de cada grupo disputam
uma rodada eliminatória anterior, da repescagem (Round 1). O torneio
segue com oitavas, quartas, semifinais e disputas de bronze e ouro.
A competição em Gstaad rende cerca de R$ 150 mil para os campeões dos
naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$
2,3 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta
para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.
Para a corrida olímpica brasileira, disputa interna entre duplas
nacionais que tentam representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, o título
em Gstaad rende 900 pontos, reduzindo 90 pontos para cada posição abaixo
(veja quadro em anexo).
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco
estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são
contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times
terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as
piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em
paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação
Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por,
no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o
Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico,
que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15
melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das
edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África,
Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.
Foto: Beach Majors
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