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Judô feminino do Brasil disputa Grand Prix de Budapeste visando Lima 2019


Chegou a hora de avaliar na competição o que foi feito nos treinamentos de campo preparatórios das últimas semanas. Esse será um dos objetivos da seleção brasileira feminina de judô na disputa do Grand Prix de Budapeste, que começa nesta sexta-feira, 12, e vai até domingo. 

A equipe participou de dois treinamentos de campo na Europa durante os meses de junho e julho com uma primeira parada em Colônia, na Alemanha, e, em seguida, Alicante e Valência, na Espanha. Os camping europeus reuniram os principais atletas do mundo e ofereceram às brasileiras um cardápio recheado de adversárias de alto nível. 

"Elas chegam bastante confiantes com esses treinamentos que tivemos, principalmente, em Alicante e depois em Valência. Estão aclimatadas e a gente espera que façam boas lutas", projeta o técnico da equipe feminina, Mario Tsutsui. 

O sorteio das chaves de disputa realizado na manhã desta quinta-feira, 11, revelou uma competição duríssima, tanto em quantidade, quanto em qualidade de atletas. Serão 550 judocas de 82 países brigando por um lugar no pódio e pelos 700 pontos distribuídos pelo Grand Prix no Ranking Mundial. 

Entre as categorias mais cheias no feminino estão o peso leve (57kg), com 39 atletas, e o peso médio (70kg), com 35. Nessas categorias, o Brasil terá Maria Portela (70kg), Ellen Santana (70kg), Tamires Crude (57kg) e a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg), que tentará defender seu título de 2018 em Budapeste. 

"É um bom termômetro, até porque a competição está muito cheia. Acho que dá para sentir como vão ser os Jogos Pan-Americanos, pois temos aqui várias adversárias da Pan-América, além daquelas que, possivelmente, também estarão no Mundial", avalia Tsutsui. 

Os Jogos Pan-Americanos de Lima serão no período de 08 a 11 de agosto, e o Mundial de Tóquio acontecerá de 25 de agosto até 1º de setembro. 

Mayra Aguiar de volta ao palco do bi mundial
Para Mayra Aguiar, este Grand Prix promete ser especial. Quando entrar na Laszlo Pap Arena, no domingo, para tentar buscar sua segunda medalha de ouro em Grand Prix, a brasileira terá boas razões e boas lembranças, sobretudo, para acreditar. Foi lá que, há dois anos, Mayra retornou ao "trono" ao derrotar a japonesa Mami Umeki para conquistar o bicampeonato mundial, feito que, até então, era exclusividade de seu ídolo, João Derly.

Dessa vez, um ouro em Budapeste pode signifacar a retomada da liderança no ranking mundial para Mayra. Ela é a atual número dois do mundo, com 209 pontos atrás da líder Gusjee Steenhuis, da Holanda.

A adversária não está inscrita em Budapeste, o que faz da brasileira a cabeça de chave número um do torneio. Ela estreará nas oitavas-de-final enfrentando a vencedora do duelo entre Fei Chen, da China, e Karen Leon, da Venezuela.

Foto; Divulgação

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