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Flávia Saraiva crê que bons resultados mostram foco total da seleção para conquista da vaga para Tóquio 2020


A ginasta Flávia Saraiva é uma das líderes da seleção feminina de ginástica artística. No período de treinos da seleção realizado no CT Time Brasil em maio, ela foi uma das que esteve sendo avaliadas para as futuras competições de 2019, que serão o sul-americano (em junho), o pan-americano (julho) e o mundial de Stuttgard (GER), que define as vagas olímpicas para Tóquio, em outubro.

Após um bom ano de 2018, Flavinha se mostra bem prepara para todas as competições que estão por vir e que o Brasil provavelmente irá com força máxima. em entrevista ao surto olímpico ela falou que todo o grupo está treinando forte por um único objetivo, a vaga para Tóquio via mundial: "A gente tá muito ansiosa, até porque o mundial é nossa última chance para classificar para Tóquio, porque não tem mais evento teste. O ano passado foi muito bom para gente, fizemos um bom mundial e esse ano também começou muito bem e a gente espera ir cada vez melhor em cada competição em 2019 para chegar no mundial e conseguir essa classificação por equipes" 

Pela vaga, Flávia deixou de lado o foco em possíveis conquistas individuais - ela é uma das melhores atletas do mundo no solo e bateu na trave na disputa por medalha no aparelho no último mundial - e vem se preparando forte em todos os aparelhos para ajudar o Brasil no mundial: "Acho que o mais importante é conseguir fazer o meu melhor. Se conseguir fazer o meu melhor nas competições, eu consigo obter os resultados que venho buscando para essa temporada para equipe" explicou

Flávia também ressalta que apesar da olimpíada ser objetivo final de cada ciclo, ela só gosta de pensar nos jogos quando tem a vaga garantida: "Todo mundo pensa 'ah, disputar uma olimpíada', mas eu sempre pensei primeiro em classificar. Classificando agora no mundial, aí sim vou virar a chave para os jogos olímpicos, pensar nos resultados que podemos ter em Tóquio"

Por fim, Flavinha falou da estranheza que em quando o público a aborda nas ruas ou quando ginastas mais novas lhe pedem conselhos, por ainda não se ver como as pessoas a veem, como um ídolo do esporte: "Quando saio na rua, as pessoas me param, pedem pra tirar foto e ainda fico pensando: 'Meu Deus!" Eu nunca imaginei isso. Tem também as ginastas mais novas que pedem dicas e eu digo 'gente,você tem certeza que tá perguntando isso pra mim?' Eu falo, dou a instrução, mas depois eu penso, nossa ela me vê como alguém importante, isso é incrível. Eu sempre tive muitos ídolos no esporte e ouvir alguém falando sou a ídolo dela é uma emoção muito grande. E é por isso que eu faço ginástica, pra ver o carinho das pessoas comigo"

foto:Ricardo Bufolin/CBG

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