A etapa de Itapema (SC) é recheada de boas lembranças para algumas
duplas brasileiras que conquistaram o ouro em casa na temporada passada.
Ágatha/Duda (PR/ES) e Evandro/André Stein (RJ/ES), que atualmente estão
com parceiros diferentes, ficaram com o título e comentaram sobre a
expectativa para a competição, que novamente acontece no litoral
catarinense, com expectativa de casa cheia de hoje (14.05) até domingo
(19.04).
A entrada na arena, montada na Av. Nereu Ramos, altura da rua 307, é
franca. Será o segundo ano seguido de Itapema
(SC) recebendo a parada brasileira no Circuito Mundial. Retorno, segundo
a atual campeã Ágatha, que é ainda mais positivo pela energia da
torcida.
“Em matéria de voleibol, será uma etapa desafiadora, mas, nós como
time da casa, levamos uma certa vantagem em razão da torcida. Os times
brasileiros contarão com muito apoio. Existe um carinho especial pelo
nosso time, pois muitos viram a gente ganhar no ano passado, eu já morei
lá por dois anos. Além disso, o meu estado, o Paraná, é muito próximo,
então família e amigos irão até lá para reforçar a torcida. A cidade se
mostrou apaixonada pelo vôlei de praia, vimos o quanto todo mundo curtiu
o evento no ano passado. Já fiquei sabendo que este ano a estrutura
será ainda maior, então a expectativa deve ser grande lá na cidade. A
briga pelo pódio será muito interessante", disse a medalhista olímpica.
Quem também comemorou o retorno foi o capixaba André Stein, que além
de vencer em Itapema a etapa do Circuito Mundial em 2018, também foi
ouro na cidade em uma parada do Circuito Brasileiro em 2017. Desde março
o campeão mundial vem formando dupla com o paraibano George e espera
conseguir um bom resultado.
“Tenho um carinho especial com a cidade. A torcida compareceu em
massa em 2018, uma galera apaixonada pelo voleibol. Gente de outras
cidades da região se juntou para ir até lá de carro ou de ônibus.
Ficamos muito feliz com isso. É uma etapa do Circuito Mundial no Brasil,
então as duplas brasileiras chegam com muito entusiasmo, pois ganhar em
casa é sempre muito bom. Estamos no início da corrida olímpica, todo
mundo buscando resultados, e será um torneio muito importante para esta
minha nova parceria com o George. Vamos entrar na competição para dar o
nosso melhor", disse.
No Circuito Mundial, os eventos são definidos pelo número de
estrelas, indo de um até cinco. Mas na corrida olímpica brasileira,
apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato
Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Os times
descartam as piores participações, fazendo uma média dos 10 melhores
resultados.
A competição conta com 16 duplas brasileiras, oito delas (quatro em
cada gênero) já estão garantidas na fase de grupos, seja pela posição no
ranking de entradas, seja por convite (wild card). No masculino, já
estão garantidos Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), Pedro Solberg/Vitor
Felipe (RJ/PB), Guto/Saymon (RJ/MS) e Thiago/Oscar (SC/RJ).
Entre as mulheres, os times que partem da fase de grupos são
Ágatha/Duda (PR/SE), Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ), Carol
Solberg/Maria Elisa (RJ) e Tainá/Victoria (SE/MS).
As outras oito duplas disputam o classificatório e precisam vencer
partidas eliminatórias para conquistarem uma das oito vagas à fase de
grupos. No masculino, estão inscritos Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André
Stein/George (ES/PB), Hevaldo/Arthur Lanci (CE/PR) e Jô/Luciano
(PB/ES), enquanto no feminino, buscam as vagas as duplas Ana
Patrícia/Rebecca (MG/CE), Ângela/Carol Horta (DF/CE), Josi/Juliana
(SC/CE) e Talita/Taiana (AL/CE).
Na fase de grupos, os times são divididos em oito grupos com quatro
duplas. A dupla com melhor ranking dentro de cada chave joga contra a
dupla de pior colocação (1º x 4º), e as outras duas intermediárias jogam
entre si (2º x 3º). Está é denominada a ‘rodada 1’. Os vencedores das
partidas da rodada 1 se enfrentam (jogo dos vencedores), e quem levar a
melhor fica com o primeiro lugar do grupo, indo direto às oitavas de
final.
O perdedor fica em segundo lugar e vai para a repescagem. Já as
duplas que foram derrotadas na rodada 1 duelam pela terceira colocação
(jogo dos perdedores). Quem vence fica em terceiro e vai à repescagem e
quem perde fica em quarto e está eliminado da competição na fase de
grupos. A partir da fase de grupos o torneio passa a ser disputado no
sistema de eliminatória simples, com repescagem, oitavas, quartas,
semifinais e finais.
Foto: FIVB
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