Depois de dois amistosos em casa, com duas vitórias sobre o Canadá,
chegou a hora de a seleção brasileira masculina de vôlei estrear na
temporada de forma oficial. O primeiro compromisso do ano é a Liga das
Nações, e a equipe dirigida pelo técnico Renan fará sua primeira partida
na competição nesta sexta-feira (31.05), às 12h30, diante dos Estados
Unidos. A primeira etapa será
disputada em Katowice, na Polônia.
Os outros dois desafios do Brasil neste fim de semana serão contra a
Austrália, no sábado (01.06), às 9h, e diante dos donos da casa, no
domingo (02.06), às 12h.
Capitão nestas duas primeiras semanas da Liga das Nações – enquanto o
levantador Bruninho está de folga – o central Lucão recebeu a notícia
do técnico Renan e absorveu a nova função como um dos mais experientes
do grupo.
“O Renan me chamou para conversar e falou sobre o fato de o
campeonato do Bruno estar acabando muito tarde e que, como todo ser
humano, ele merecia uma folga. Como sou o mais velho, o mais experiente
aqui, herdei essa tarja de capitão que já já volta para o Bruno”,
brincou Lucão.
O central campeão olímpico ainda explicou o seu estilo de comando em
quadra. “Não sou muito de falar, mas a minha liderança é passada de
outra forma, no estudo e na percepção das coisas durante o jogo. Com o
passar do tempo vamos aprendendo a lidar com certas situações e talvez
isso gere uma voz importante dentro do grupo”, analisou Lucão.
Para a partida contra os Estados Unidos, o central sabe das
dificuldades que o Brasil terá pela frente, mas alerta para um ponto
importante: a falta de informações a respeito dos levantadores Fernando
Cachopa e Thiaguinho, que estão com a seleção nestas duas primeiras
etapas.
“Pelo que conseguimos ver de quem está aqui, o time deles veio
bastante remodelado, eles devem estar fazendo alguns testes e usando
esse campeonato para isso. Mesmo assim, taticamente sempre é um time
muito difícil de jogar. Eles têm uma leitura muito boa do nosso jogo,
que talvez esse ano complique um pouco porque estamos com dois
levantadores que eles não conhecem, assim como o Leal, que se juntou a
seleção brasileira”, destacou Lucão.
O técnico Renan também elogiou o adversário da estreia do Brasil. “A
seleção americana é uma velha conhecida de todos nós. Neste momento não
está completa, mas é sempre uma equipe muito perigosa. Alguns jogadores
importantes estão presentes, como o Sander, que fez uma temporada
brilhante no Brasil. É um time que talvez tenha coo sua principal
qualidade o volume de jogo”, disse Renan.
Foto: Vôlei Renata
0 Comentários