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Mundial de Tênis de Mesa começa neste domingo, com esperança de protagonismo brasileiro


O Hungexpo, em Budapeste, na Hungria, recebe a partir deste domingo (21) o Campeonato Mundial de Tênis de Mesa Individual e de Duplas. A 55ª edição do torneio termina no dia 28, será a quarta disputada na capital húngara (sediou em 1929, 1931 e 1950), mas pode ser a primeira ter o protagonismo de um brasileiro: Hugo Calderano, sétimo do ranking mundial, é um dos atletas postulantes a uma medalha no individual masculino.

Ao todo, serão oito brasileiros na disputa, sendo três mulheres (Bruna Takahashi, Jessica Yamada e Lin Gui) e cinco homens (Eric Jouti, Gustavo Tsuboi, Hugo Calderano, Thiago Monteiro e Vitor Ishiy). A disparidade no número de homens e mulheres se deve ao fato de o país ter um Top 50 (Tsuboi) e um Top 10 (Calderano), permitindo, portanto, mais dois inscritos no masculino.

O número 7 do mundo evita se colocar em uma cobrança por medalhas. Mas sabe que é um dos atletas observados por todo o mundo, sendo o único fora da Europa e Ásia nas primeiras posições do ranking.

“Acho que desde que eu entrei no Top 10, os adversários começaram a estudar mais o meu jogo e a se preparar para me enfrentar. Com certeza, todo mundo agora quer entrar para jogar comigo com mais vontade de ganhar. Mas acho que isso é muito bom. A concorrência faz parte do esporte, também me ajuda a crescer a subir ainda mais o meu nível”, analisa.

Se Calderano briga diretamente pelas posições mais altas do Mundial, outros atletas podem fazer bonito. Tsuboi e Jouti são cabeças de chave no masculino, enquanto Bruna é cabeça de chave no feminino, estreando diretamente na fase de 128, na terça-feira (23). As duas duplas masculinas do Brasil também estão entre os cabeças de chave: Eric Jouti/Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro/Vitor Ishiy. No feminino, buscam posição nas fases de qualificação as duplas Jessica Yamada/Lin Gui (feminino), Gustavo Tsuboi/Bruna Takahashi (mista) Eric Jouti/Lin Gui (mista).

“Com certeza, a concorrência interna ajuda a todos, cada um quer conquistar o seu espaço e não é fácil com todos em um bom nível. Sinto que desde que vim para a Europa treinar em Ochsenhausen e, principalmente, nessa temporada, jogando na Primeira Divisão francesa pela equipe do Chartres, venho evoluindo bastante no meu jogo”, explica Vitor Ishiy.

“Eu penso em sempre dar o meu melhor, independentemente do torneio. A motivação de querer vencer vem de dentro. Acho que evoluí bastante nos últimos anos e os resultados vão vir com o tempo”, diz Eric Jouti.

Foto: ITTF

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