Por Marcos Antônio
*Esse título faz menção ao post que fiz no ano passado a Manu Ginóbilli, outro grande ídolo do basquete deste que vos fala
No alto dos meus 34 anos, vi muito basquete e NBA desde os tempos da bandeirantes com Luciano do Valle e Alvaro José. A dinastia de Michael Jordan me fez virar um torcedor dos Bulls, mas ela fez ainda mais. Admirar o basquete em si e seus personagens. E admito que dá uma pontinha de tristeza ao ver os caras que acompanhei por toda a carreira se despedirem das quadras. Já aconteceu com nomes como Shaq, Kobe, Pierce, Garnett, Duncan, Nash, Manu e agora acontece com Dwyane Wade e Dirk Nowitzki.
Começar com o mais jovem da dupla, Wade. Cria de Chicago, Dwyane acabou brilhando na solar Miami e colocou o Heat no mapa dos campeões da NBA. Letal nas infiltrações, Wade era muito difícil de ser marcado no auge - sofri em muitos modos carreira no NBA 2k tentando marcá-lo -, quando ele aperfeiçoou o euro step e rivalizava com Manu em quem tinha o sido o pai do movimento da NBA (sabemos que é o manu, mas o americano que melhor soube usar esse recurso na carreira foi Wade.), isso sem contar no fadeaway mais lindo que já vi. Tinha um poder de decisão de absurdo, o clucth player que todo mundo queria ter em sua franquia. Tanto no ataque quanto na defesa, onde saía distribuindo tocos, algo raro para um ala-armador.
Ele foi a cara do Miami por várias temporadas, fez uma dupla infernal com Shaquille O'Neal no primeiro título da franquia em 2006- Em cima do Dallas de Nowitzki - e depois, com Lebron James e Chris Bosh, fez um senhor big three que ganhou mais dois anéis. Depois, veio jogar no Chicago - para minha alegria- , e mesmo com Fred Hoiberg de treinador conseguiu levar os Bulls aos playoffs ao lado de Jimmy Butler e Rajon Rondo. Só ficou uma temporada e foi para o Cleveland jogar ao lado de Lebron novamente, mas não deu certo. Vou ao Heat para encerrar a carreira. E ainda teve um grande momento em seus últimos jogos, ao fazer um game winner ÉPICO em cima dos Warriors. Wade deixa um grande legado esportivo e social em Miami e em toda a NBA, visto que a quantidade de jogadores que trocaram camisas com o #3 mostra o quão ele era querido por todos.
(Wade ainda é bicampeão olímpico em 2008 e 2012, e bronze em 2004. ele também brilhou e muito nas disputas olímpicas, principalmente em Pequim e Londres)
(Wade ainda é bicampeão olímpico em 2008 e 2012, e bronze em 2004. ele também brilhou e muito nas disputas olímpicas, principalmente em Pequim e Londres)
Outro que vai deixar muita saudade também é Dirk Nowitzki. O cara só jogou 21 temporadas pela mesma equipe, foi responsável pelo único título da história do Dallas - Em cima do Miami de Wade, Lebron, Bosh e o cacete a quatro jogando demais mesmo -, é o sexto maior cestinha da história da NBA (maior pontuador estrangeiro), terceiro maior jogador com partidas na história da NBA, pôs a Alemanha no mapa do basquete mundial ...Esse cara é uma lenda, sempre liderando os Mavs por anos e anos. No auge era uma máquina de fazer pontos em qualquer canto da quadra, sendo mortal nas bolas de 3 - um dos primeiros alas-pivôs a começarem a espaçar a quadra para arremessar de mais longe - e no fadeaway era ótimo. Se no primeiro jogo da temporada 19/20, não tiver uma estátua dele na entrada do ginásio dos Mavericks e a camisa #41 no teto do ginásio, podem internar Mark Cuban.
Despedias sempre são ruins.ainda mais em ver caras que amaram tanto o basquete tento que abandonar as quadras por conta do tempo. Mas assim é o basquete e a vida, o tempo passa e o importante na vida é saber que quão significativa foi a sua passagem. a Passagem de Wade e Nowitzki no basquete foi marcante demais para qualquer amante do basquete na face da terra.
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