As equipes brasileiras de basquete em cadeira de rodas ficaram até o domingo, 3, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São
Paulo, realizando as primeiras fases de treinamento da
temporada. Os times fizeram trabalho intensivo, com vistas à classificação
aos Jogos de Tóquio 2020, e apostam na base dos times campeões
nacionais para alcançar os objetivos do ano.
Oito dos 16
jogadores do elenco masculino são da ADD Magic Hands, equipe que
sagrou-se campeã brasileira em janeiro deste ano. A estratégia
repetiu-se com o time feminino, em que oito jogadoras vêm do All Star
Rodas Pará, que venceu o Nacional do gênero em novembro passado.
"O
fato de os atletas já atuarem juntos em seus clubes é uma facilitação,
pois este entrosamento é muito importante no basquete em cadeira de
rodas. É um fator que agrega à Seleção, sem dúvidas. As pontuações dos
atletas da ADD são as justamente necessárias para a Seleção", disse
Sileno Santos, técnico do time masculino.
Ao todo, serão cinco
encontros das equipes nesta temporada até os Jogos Parapan-Americanos de
Lima, no Peru, em agosto. O torneio classificará os três melhores times
masculinos e os dois melhores femininos aos Jogos Paralímpicos de
Tóquio. A equipe masculina ainda tem a previsão de disputar um torneio
na Bélgica, em abril, para ambientar-se às grandes equipes do cenário
internacional.
Além do trabalho em quadra, os times foram
submetidos a testes pelo departamento de Ciência do Esporte do Comitê
Paralímpico Brasileiro. A intenção é realizar os ajustes necessários
para ter os jogadores nas melhores condições possíveis. "A confederação e
o CPB têm feito um trabalho muito bom, com todo o suporte que
necessitamos", completou Sileno.
Foto: Divulgação
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