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Com chance de medalha em Tóquio, COB e CBDA investem no 4x100m livre


Tido como uma das principais possibilidades de medalha da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o revezamento 4x100m livre masculino tem recebido atenção especial do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Entre o final de janeiro e o início de fevereiro, oito dos melhores velocistas do país foram reunidos no Rio de Janeiro para um treinamento de campo e, nos próximos meses, o grupo também disputará competições e fará atividades nos Estados Unidos e Europa.

A estratégia em relação ao revezamento definida pelo COB e pela CBDA vai além. As entidades já definiram que vão levar seis integrantes para compor o time na Olimpíada de Tóquio, que ocorrerá em julho do próximo ano - cabe às seleções definirem o número de inscritos em um determinado revezamento, com um mínimo de quatro e um máximo de seis representantes. As informações são do site globoesporte.com

A equipe ainda não está classificada, mas as 12 melhores seleções do Campeonato Mundial em piscina longa (50m) de Gwangju, na Coreia do Sul, em julho, estarão garantidas na prova nos Jogos do Japão. Ainda que não fique entre as 12, o que é improvável, já que o Brasil é atual vice-campeão mundial, pode se assegurar por tempo. As quatro equipes com melhores marcas do mundo registradas nos 15 meses antecedentes à Olimpíada carimbam vaga no megaevento de 2020.

E, em 2018, por exemplo, o revezamento 4x100m livre brasileiro ficou em primeiro lugar no ranking mundial, com o melhor tempo do planeta (3min12s02), registrado no Pan-Pacífico de Tóquio.

A decisão de levar seis integrantes para a Olimpíada é importante. Com isso, a comissão técnica poderia poupar um ou dois de seus melhores nadadores apenas para a final. É um planejamento semelhante ao que fazem os Estados Unidos, por exemplo, atuais campeões olímpicos da prova.

Longe de querer se comparar aos norte-americanos, principal potência da história da natação, o que motivou COB e CBDA a já definir um sexteto é a homogeneidade da equipe. Na temporada passada, o Brasil foi o único país com dois atletas que nadaram os 100m livre na casa dos 47 segundos (Pedro Spajari, com 47s95, e Gabriel Santos, com 47s98). Além disso, teve outros quatro que o fizeram na casa de 48 segundos (Marcelo Chierighini, Marco Antônio Ferreira Júnior, Breno Correia e Bruno Fratus).

Com tantos atletas com boas marcas, o entendimento foi de que levar seis nadadores para a Olimpíada não afeta rendimento e pode, sim, ser um trunfo. O único porém é que, de acordo com as regras da Fina (Federação Internacional de Natação), todos os convocados têm que nadar, seja nas eliminatórias ou na final - que ocorrem no mesmo dia.

Quando o 4x100m livre brasileiro foi vice-campeão em 2017, em Budapeste, o mesmo quarteto das eliminatórias foi repetido na final, e na mesma ordem - Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Cesar Cielo e Bruno Fratus. Enquanto isso, os EUA, que venceram o Brasil por apenas 28 centésimos, trocaram dois nadadores para a decisão das medalhas.

Nos Jogos do Rio, em 2016, o Brasil levou cinco atletas para o revezamento. Matheus Santana nadou somente a eliminatória e saiu da final para a entrada de João de Lucca, que integrou o time com Chierighini, Gabriel Santos e Nicolas Oliveira. Os Estados Unidos, por sua vez, alteraram três dos quatro atletas que nadaram a eliminatória para a final.

foto: Sátiro Sodré/ SS Press
com informações de globoesporte.com

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