A decisão sobre o pedido da corredora Caster Semenya (RSA) de invalidação da
regulamentação internacional imposta a atletas femininas que produzam
naturalmente muita testosterona será feita até dia 26 de março, anunciou a Corte Arbitral do Esporte (CAS).
"O painel vai começar agora as suas deliberações sobre este caso, que
pode ser considerado como um dos mais marcantes que o CAS já conheceu, e
preparar a decisão que deverá ser anunciada, no máximo, até o dia 26
de março de 2019", lê-se no comunicado do tribunal.
Ao longo da semana, o CAS analisou o recurso de Semenya contra o novo regulamento a Associação Internacional de
Federações de Atletismo (IAAF).
Este regulamento exige que as atletas 'hiperandrógenas' que reduzam os seus índices de testosterona através do uso de medicação, para que possam participar nas provas internacionais de distâncias entre os 400 metros e a milha (1.609 m).
O CAS ouviu desde a segunda-feira (18) passada, especialistas e testemunhas, como o presidente do IAAF, Sebastian Coe, a ministra do desporto sul-africana, Tokozile Xasa, e Caster Semenya, autora do pedido, que encerrou as audiências feitas pelo tribunal.
Semenya, tricampeã mundial (2009, 2011, 2017) e bicampeã olímpica de 800 metros (2012 e 2016), garante ser "inegavelmente uma mulher" e denuncia as regras destinadas, no seu entender, a obrigá-la a "pegar leve".
Este regulamento exige que as atletas 'hiperandrógenas' que reduzam os seus índices de testosterona através do uso de medicação, para que possam participar nas provas internacionais de distâncias entre os 400 metros e a milha (1.609 m).
O CAS ouviu desde a segunda-feira (18) passada, especialistas e testemunhas, como o presidente do IAAF, Sebastian Coe, a ministra do desporto sul-africana, Tokozile Xasa, e Caster Semenya, autora do pedido, que encerrou as audiências feitas pelo tribunal.
Semenya, tricampeã mundial (2009, 2011, 2017) e bicampeã olímpica de 800 metros (2012 e 2016), garante ser "inegavelmente uma mulher" e denuncia as regras destinadas, no seu entender, a obrigá-la a "pegar leve".
Foto: EPA
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