A número 1 do mundo, Naomi Osaka, disse que não estava disposta a "sacrificar" sua felicidade, depois da surpresa que foi a separação do técnico Sascha Bajin, na semana passada.
A tenista japonesa terminou a parceria com Bajin 16 dias depois de vencer o Aberto da Austrália, que garantiu a conquista do primeiro título consecutivo no 2018 US Open.
"Se eu não estou acordando feliz em treinar e por estar perto das pessoas que estão por perto, esta é a minha vida", disse Osaka. "Eu não vou sacrificar isso apenas para manter uma pessoa por perto."
Osaka, de 21 anos, trabalhou com Bajin por pouco mais de um ano, quando anunciou a separação via Twitter.
Bajin, eleito treinador do ano da WTA em 2018, é uma antiga parceira dos campeões de Grand Slam: Serena Williams, Victoria Azarenka e Caroline Wozniacki.
Com ele no auxílio, Osaka subiu do número 72 do mundo no início de 2018 para o topo do ranking pouco mais de um ano depois.
Nenhuma razão foi dada para a separação na época, mas Osaka disse que problemas com o alemão estavam "fermentando" no Aberto da Austrália de janeiro.
"Acho que algumas pessoas poderiam entender isso se vissem como interagimos", disse ela a repórteres no evento da WTA em Dubai. "Eu não vou dizer nada de mal sobre ele, porque, claro, sou muito grato por todas as coisas que ele fez. Durante o Aberto da Austrália, eu estava apenas tentando me convencer a passar por isso. Não tenho certeza, mas acho que vocês notaram."
Osaka disse que espera ter um novo treinador para jogar o Open em Indian Wells, que começa no dia 4 de março.
"A coisa mais importante para mim é só para ter uma mentalidade positiva", disse Osaka. "Eu não quero alguém que esteja na caixa dizendo coisas negativas. Isso seria o pior. Sim, alguém que é meio direto, não tem medo de dizer coisas na minha cara. Eu prefiro que alguém diga isso diretamente para mim do que dar a volta nas minhas costas. Essa é uma das maiores coisas."
Foto: Divulgação
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