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Marta revela clima ruim entre as jogadoras antes de 2004 e que a chegada de Renê Simões mudou seleção de patamar

Há mais de 15 anos na seleção feminina, Marta teve grandes momentos com a camisa amarela, mas no início as coisas não eram tão boas assim. Convidada do programa 'Resenha ESPN', a seis vezes eleita melhor jogadora do mundo revelou momentos conturbados na seleção feminina, principalmente antes dos jogos olímpicos de Atenas, em 2004.

"A seleção tinha alguns momentos conturbados. Até porque todas tinham muito potencial e havia uma competitividade muito grande. Algumas vezes eu me impunha com meu gênio e com meu talento. Eu dizia que eu não tinha que conquistar ou agradar as pessoas, eu tinha ido lá para jogar bola e é assim que eu ia 'ganhá-las'" Disse Marta.

A situação da seleção só mudou com a chegada de Renê Simões como técnico da seleção feminina, que fez as jogadoras se unirem e mudarem de patamar com a prata olímpica em Atenas 2004: "Não era muito legal ir para seleção, às vezes. Tinham algumas situações ruins, tinha ciúme de algumas jogadoras. Mas, hoje em dia, com um trabalho que começou com o Renê Simões, a gente tem uma relação melhor, as coisas fluem mais naturalmente. O Renê usou, por exemplo, uma situação de todas as jogadoras pegarem a bagagem de todas para ajudar na união do grupo"

Marta também relevou que sua maior dor na carreira foi o pênalti perdido na final da Copa do Mundo de 2007, contra a Alemanha: "Acho que aquele era o melhor time. Foi o ponto alto da seleção brasileira. A gente chegou na final contra a Alemanha com chance de ganhar. E eu sonho com aquele pênalti perdido até hoje. Penso 'por que eu fui mudar o canto?'. Mas se tivesse que bater dez pênaltis, eu sempre bateria e erraria se tivesse que errar. Era minha responsabilidade" 


foto: Getty Images

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