O diretor-executivo da International Swimming League (ISL), Ali Khan, acusou a
Federação Internacional de Natação (FINA) de estar fora de sintonia com o
esporte global. Em entrevista ao site Inside The Games, Khan disse que será
tarde demais para reparar as ações tomadas pela FINA agora, prejudicando assim os
atletas.
As declarações de Khan vieram após três nadadoras, incluindo a húngara tricampeã olímpica Katinka Hosszú, entraram com uma ação nos Estados Unidos contra a FINA, por conta de uma decisão da federação que não sancionou a primeira de uma série de eventos da ISL, que aconteceria em Turim nos dias 20 e 21 de dezembro, o 2018 Energy for Swim.
O International Swimming League é um evento financiado pelo Energy Standard Group, do bilionário ucraniano Konstantin Grigorishin , que também é chefe do Conselho Consultivo da ISL. O evento seria como uma liga mundial interclubes de natação, com equipes de diferentes países e competindo em dois dias em esquema eliminatório, oferecendo U$ 2,1 milhões (R$ 1,7 milhão) em premiação aos nadadores. O Minas Tênis Clube foi o clube brasileiro escolhido para competir no torneio.
Em junho deste ano, a Fina encaminhou um documento as federações nacionais não reconhecendo a ISL como um evento oficial e afirmando que os resultados da competição não seriam oficializados, além de posteriormente ameaçar suspender os atletas que participassem da competição.
A ISL entrou com uma ação contra a FINA por violar as leis antitruste dos Estados Unidos. O diretor da competição disse estar recebendo apoio de atletas, como Katinka Hosszú e o britânico campeão olímpico dos 100 metros Adam Peaty, que criticou publicamente a FINA, dizendo que as atitudes serviria apenas para "galvanizar" os atletas e que a federação não se moderniza.
O executivo acredita que os atletas estão do lado da ISL, pois a instituição apresenta desafios para a FINA e um alerta para todas as federações e órgãos governamentais que continuam agindo desconectados com seus atletas.
"Federações e órgãos diretivos têm uma responsabilidade não só pela segurança dos atletas, mas também por garantir que suas modalidades evoluam com a dinâmica atual, afim de continuar relevante ao espectador, além de garantir a comercialidade e longevidade da carreira profissional de um nadador", ressaltou Khan.
O presidente da FINA, Julio Maglione, foi procurando para comentar as declarações de Khan, e disse que a federação não aceitou o evento pois não se adequava ao calendário de competições internacionais e que a FINA está pronta para considerar todas as propostas e parcerias comerciais, sempre conforme as suas regras.
Foto: ISL/Divulgação
As declarações de Khan vieram após três nadadoras, incluindo a húngara tricampeã olímpica Katinka Hosszú, entraram com uma ação nos Estados Unidos contra a FINA, por conta de uma decisão da federação que não sancionou a primeira de uma série de eventos da ISL, que aconteceria em Turim nos dias 20 e 21 de dezembro, o 2018 Energy for Swim.
O International Swimming League é um evento financiado pelo Energy Standard Group, do bilionário ucraniano Konstantin Grigorishin , que também é chefe do Conselho Consultivo da ISL. O evento seria como uma liga mundial interclubes de natação, com equipes de diferentes países e competindo em dois dias em esquema eliminatório, oferecendo U$ 2,1 milhões (R$ 1,7 milhão) em premiação aos nadadores. O Minas Tênis Clube foi o clube brasileiro escolhido para competir no torneio.
Em junho deste ano, a Fina encaminhou um documento as federações nacionais não reconhecendo a ISL como um evento oficial e afirmando que os resultados da competição não seriam oficializados, além de posteriormente ameaçar suspender os atletas que participassem da competição.
A ISL entrou com uma ação contra a FINA por violar as leis antitruste dos Estados Unidos. O diretor da competição disse estar recebendo apoio de atletas, como Katinka Hosszú e o britânico campeão olímpico dos 100 metros Adam Peaty, que criticou publicamente a FINA, dizendo que as atitudes serviria apenas para "galvanizar" os atletas e que a federação não se moderniza.
O executivo acredita que os atletas estão do lado da ISL, pois a instituição apresenta desafios para a FINA e um alerta para todas as federações e órgãos governamentais que continuam agindo desconectados com seus atletas.
"Federações e órgãos diretivos têm uma responsabilidade não só pela segurança dos atletas, mas também por garantir que suas modalidades evoluam com a dinâmica atual, afim de continuar relevante ao espectador, além de garantir a comercialidade e longevidade da carreira profissional de um nadador", ressaltou Khan.
O presidente da FINA, Julio Maglione, foi procurando para comentar as declarações de Khan, e disse que a federação não aceitou o evento pois não se adequava ao calendário de competições internacionais e que a FINA está pronta para considerar todas as propostas e parcerias comerciais, sempre conforme as suas regras.
Foto: ISL/Divulgação
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