O Brasil encerrou na madrugada deste sábado (8) a participação no
Campeonato Mundial Juvenil, em Bendigo, na Austrália. Com as derrotas de
Bruna Takahashi, nas oitavas de final do torneio individual, e das
duplas Bruna Takahashi/Lívia Lima e Guilherme Teodoro/Rafael Torino.
As duplas não tiveram participação longa, sendo ambas eliminadas na
fase de 32. Bruna Takahashi e Lívia Lima foram superadas pela parceria
indiana Swastika Ghosh e Prapti Sen, por 3 a 1 (12/10, 9/11, 5/11 e
4/11). Pouco depois, no masculino, Guilherme Teodoro e Rafael Torino
chegaram a estar vencendo os russos Maksim Grebnev e Lev Katsman, mas
acabaram batidos por 3 a 2 (6/11, 14/12, 13/11, 8/11 e 5/11).
No individual, Bruna teve um duríssimo desafio nas oitavas de final,
contra a japonesa Satsuki Odo, número 58 do ranking mundial adulto e
sexta do ranking Sub-21. Acabou derrotada por 4 a 0 (6/11, 7/11, 9/11 e
9/11).
Pontos positivos
O técnico Jorge Fanck considera que a participação do Brasil teve
alguns pontos positivos: “A equipe feminina repetiu a 12ª colocação do
Mundial de 2017 e teve boas atuações contra todos os adversários. Os
meninos conseguiram melhorar uma posição, terminando este ano em 14º.
Tivemos condições de vencer a Polônia na fase de grupos, o que nos daria
uma oportunidade de disputar melhores colocações. Logo depois, um
grande jogo contra Alemanha. Apesar dos 3 a 0, todos os jogos foram 3 a 2
e com match point para nós em dois deles”.
O treinador citou também o alto nível da competição na Austrália e a
mudança na fórmula de disputa como fator de aumento das dificuldades:
“Nas disputas individuais a concorrência estava bem forte. Como apenas
um atleta avançava, uma derrota no primeiro jogo já complicava demais a
possibilidade de classificação. Eduardo Tomoike teve o melhor
desempenho, ficando em segundo no seu grupo. Bruna, novamente, teve uma
excelente atuação e chegou às oitavas de final. Pegou pela frente uma
atleta muito forte do Japão e apesar do bom enfrentamento, não conseguiu
superar este desafio”.
Por fim, Fanck fez uma análise geral da participação brasileira: “Em
linhas gerais, fizemos ótimos enfrentamentos contra muitos adversários.
Com um pouco mais de experiência em grandes eventos e disputando
torneios contra europeus e asiáticos, acredito que nosso desempenho
possa melhorar bastante. Foi um campeonato bem forte, serviu de
aprendizado e amadurecimento para esta equipe, tendo em vista que apenas
a Bruna está no último ano de juvenil, todos os meninos ainda têm mais
um ano na categoria, a Livia está em seu primeiro ano na categoria e a
Giulia ainda é mirim”.
Foto: CBTM
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