Francis Paul Kanyili, secretária geral do Comitê Olímpico Nacional do Quênia, deixou o cargo após surgirem casos de corrupção ligados aos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Kanyili será substituído pelo seu assistente, Francis Mutuku.
Kanyili e outras sete pessoas são acusados de apropriação indevida de fundos públicos durante as Olímpiadas de 2016.
As investigações seguiram a Comissão dos Jogos Olímpicos do país, revelando que o Ministério do Esporte teria assinado um acordo para compra de passagens com uma agência de viagens do Quênia com um preço muito mais alto do que o normal.
Também há compras de passagens que não foram utilizados na valor de 16.9 milhões de xelin quenianos - equivalente a 165 mil dólares, excedentes de pagamento totalizando 15,9 milhões de xelin quenianos (U$ 155 mil) e despesas de pessoas não autorizadas no valor de 6,6 milhões (U$ 64 mil).
O presidente da Comissão, Paul Tergat, confirmou que Kanyili renunciou ao cargo e prometeu responder com transparência todas as questões sobre as acusações no tribunal.
"Francis optou por se afastar e permitir a conclusão do caso no Supremo Tribunal. A Comissão vem realizando uma auditoria e um relatório final será divulgado nas próximas semanas", afirma Tergat.
Na semana passada, foi reportado que o lendário atleta queniano Kipchge Keino estava entre os investigados, mas foi absolvido após ser interrogado por mais de seis horas na sede da Diretoria de Investigações Criminais e conclui-se que ele não era vinculado a nenhuma conta e não recebeu dinheiro. O medalhista de ouro olímpico, de 78 anos, poderá se tornar testemunha estadual depois que as acusações de corrupção contra ele foram retiradas.
Entre os principais acusados de fazerem parte do esquema de corrupção está Hassan Wario, ex-ministro dos Esportes. Wario, que agora é embaixador do Quênia na Áustria, enfrenta seis acusações de abuso de poder e corrupção. Ele se declarou inocente de todas elas.
Outros que enfrentam acusações são o Diretor de Administração, Harun Komen, o ex-diretor financeiro do Ministério dos Esportes, Patrick Kimathi, o chefe de missão da Rio 2016, Stephen Kiptanui Arap Soi, e o ex-secretário de esportes, Richard Ekai. Todos já compareceram ao tribunal.
Os acusados, incluindo Kanyili, foram liberados após pagamento de fiança no valor de 1 milhão de xelin quenianos (U$ 10 mil).
Foto: Getty Images
Kanyili e outras sete pessoas são acusados de apropriação indevida de fundos públicos durante as Olímpiadas de 2016.
As investigações seguiram a Comissão dos Jogos Olímpicos do país, revelando que o Ministério do Esporte teria assinado um acordo para compra de passagens com uma agência de viagens do Quênia com um preço muito mais alto do que o normal.
Também há compras de passagens que não foram utilizados na valor de 16.9 milhões de xelin quenianos - equivalente a 165 mil dólares, excedentes de pagamento totalizando 15,9 milhões de xelin quenianos (U$ 155 mil) e despesas de pessoas não autorizadas no valor de 6,6 milhões (U$ 64 mil).
O presidente da Comissão, Paul Tergat, confirmou que Kanyili renunciou ao cargo e prometeu responder com transparência todas as questões sobre as acusações no tribunal.
"Francis optou por se afastar e permitir a conclusão do caso no Supremo Tribunal. A Comissão vem realizando uma auditoria e um relatório final será divulgado nas próximas semanas", afirma Tergat.
Na semana passada, foi reportado que o lendário atleta queniano Kipchge Keino estava entre os investigados, mas foi absolvido após ser interrogado por mais de seis horas na sede da Diretoria de Investigações Criminais e conclui-se que ele não era vinculado a nenhuma conta e não recebeu dinheiro. O medalhista de ouro olímpico, de 78 anos, poderá se tornar testemunha estadual depois que as acusações de corrupção contra ele foram retiradas.
Entre os principais acusados de fazerem parte do esquema de corrupção está Hassan Wario, ex-ministro dos Esportes. Wario, que agora é embaixador do Quênia na Áustria, enfrenta seis acusações de abuso de poder e corrupção. Ele se declarou inocente de todas elas.
Outros que enfrentam acusações são o Diretor de Administração, Harun Komen, o ex-diretor financeiro do Ministério dos Esportes, Patrick Kimathi, o chefe de missão da Rio 2016, Stephen Kiptanui Arap Soi, e o ex-secretário de esportes, Richard Ekai. Todos já compareceram ao tribunal.
Os acusados, incluindo Kanyili, foram liberados após pagamento de fiança no valor de 1 milhão de xelin quenianos (U$ 10 mil).
Foto: Getty Images
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