O Presidente do Comitê Olímpico Internacional (IOC), Thomas Bach, acredita que uma estratégia pode ser planejada para a discussão sobre e-sports durante o Olympic Summit, cúpula olímpica que acontecerá em Dezembro. A informação foi passada durante seu discurso no evento Smart Cities & Sport Summit, que acontece na cidade de Lausanne (Suiça).
A discussão sobre e-sports começou na cúpula do ano passado e tanto COI quando a Global Association of International Sports Federations comprometeram-se a iniciar um diálogo com a indústria de games para avaliação.
Bach diz estar esperançoso com a discussão, mas procurou acalmar qualquer esperança de ver a modalidade entrando rapidamente no programa olímpico. Para ele, o tópico será decidido durante o mandato de seu sucessor, já que é difícil encontrar uma comunidade de e-sports com a qual o COI pode se associar e tratar das questões que eles têm.
"Nós pensamos em chamar a comunidade para conversar, mas percebemos que não existe tal coisa. Percebemos que é difícil encontrar um parceiro com quem pudéssemos lidar ou abordar questões e desafios", explicou Bach.
A falta de fisicalidade é um dos pontos mais criticados no e-sports como modalidade olímpica. A integrante da Comissão de Atletas do COI e atleta do BMX, Sarah Walker, acredita que esportes eletrônicos não são adequados para os Jogos, pois podem promover inatividade. Porém, ela admitiu que muitos jogadores profissionais de e-sports são fisicamente aptos e podem se assemelhar a atletas tradicionais em relação ao comprometimento com o esporte.
Outro ponto explicitado por Bach durante sua fala no evento foi o teor violento de alguns jogos e as mudanças constantes no ambiente tecnológico, podendo fazer a modalidade cair em desuso ou ficar ultrapassada logo após entrar no programa olímpico.
"Fomos informados no último Fórum que o que vimos agora pode desaparecer em 5 ou no máximo 10 anos, para assumir a realidade virtual e realidade aumentada, então não faz sentido. Mas por outro lado, temos a simulação esportiva, que não tem problemas de conteúdo e valores, e podemos ter uma abordagem diferente em relação à organização", ressalta.
O presidente do COI completa dizendo que será necessário esperar até dezembro, durante o Sport Summit, para aprofundar a discussão sobre o assunto.
Foto: Getty Images
A discussão sobre e-sports começou na cúpula do ano passado e tanto COI quando a Global Association of International Sports Federations comprometeram-se a iniciar um diálogo com a indústria de games para avaliação.
Bach diz estar esperançoso com a discussão, mas procurou acalmar qualquer esperança de ver a modalidade entrando rapidamente no programa olímpico. Para ele, o tópico será decidido durante o mandato de seu sucessor, já que é difícil encontrar uma comunidade de e-sports com a qual o COI pode se associar e tratar das questões que eles têm.
"Nós pensamos em chamar a comunidade para conversar, mas percebemos que não existe tal coisa. Percebemos que é difícil encontrar um parceiro com quem pudéssemos lidar ou abordar questões e desafios", explicou Bach.
A falta de fisicalidade é um dos pontos mais criticados no e-sports como modalidade olímpica. A integrante da Comissão de Atletas do COI e atleta do BMX, Sarah Walker, acredita que esportes eletrônicos não são adequados para os Jogos, pois podem promover inatividade. Porém, ela admitiu que muitos jogadores profissionais de e-sports são fisicamente aptos e podem se assemelhar a atletas tradicionais em relação ao comprometimento com o esporte.
Outro ponto explicitado por Bach durante sua fala no evento foi o teor violento de alguns jogos e as mudanças constantes no ambiente tecnológico, podendo fazer a modalidade cair em desuso ou ficar ultrapassada logo após entrar no programa olímpico.
"Fomos informados no último Fórum que o que vimos agora pode desaparecer em 5 ou no máximo 10 anos, para assumir a realidade virtual e realidade aumentada, então não faz sentido. Mas por outro lado, temos a simulação esportiva, que não tem problemas de conteúdo e valores, e podemos ter uma abordagem diferente em relação à organização", ressalta.
O presidente do COI completa dizendo que será necessário esperar até dezembro, durante o Sport Summit, para aprofundar a discussão sobre o assunto.
Foto: Getty Images
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