Os nadadores Filippo Magnini e Michele Santucci foram condenados a 4 anos de afastamento do esporte, de acordo com sentença emitida pelo tribunal da Agência anti-doping italiana (NADO). A sentença é quatro anos menor do que a solicitada pela promotoria. Magnini foi considerado culpado de envolvimento com doping por conta de suas ligações com Guido Porcellini, nutricionista expulso do esporte por 30 anos e que também responde a processos de agressão e tráfico de drogas na justiça comum.
Magnini mais uma vez reafirmou sua inocência e criticou a decisão do júri com dureza: "Estou contrariado e furioso, mas já esperava: sei que a sentença já estava escrita antes de 15 de outubro, antes que eu viesse aqui falar, Porque? Não sei, estamos pensando em quem podemos ter pisado nos pés. Não fiz nada, essa sentença é ridícula". O bicampeão mundial dos 100 metros nado livre ressaltou que todo o inquérito concluiu que ele nunca fez uso de substâncias proibidas: "Se formos olhar os aspectos positivos, visto que sou sempre um atleta otimista, hoje saímos daqui com a certeza de que ninguém pode dizer que Magnini se dopava."
Não é o primeiro caso em que um atleta é banido do esporte por envolvimento indireto com doping na Itália: em 2015, a patinadora artística Carolina Kostner, medalhista de bronze das Olimpíadas de Sochi-2014 foi suspensa por 16 meses ao ter seu então namorado Alex Schwazer, campeão da marcha atlética e vencedor do ouro na prova de 50 km nas Olimpíadas de Beijing-2008 condenado por uso de esteróides. Kostner foi indiciada por uma suposta tentativa de acobertar o doping de Schwazer antes das Olimpíadas de Londres, em 2012.
Ainda cabe apelo em última instância da decisão do tribunal sobre Magnini e Santucci. Os nadadores afirmaram que irão recorrer da sentença.
Foto: RTL
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