O COI anunciou que está fazendo novos testes de amostras de urina colhidas nas Olimpíadas de Londres-2012. Essas amostras já haviam sido retestadas antes das Olimpíadas Rio-2016 em vistas do escândalo de doping que envolveu o governo da Rússia e a agência anti-doping do país (RUSADA) em manipulação de resultados de exames, e tiveram como objetivo impedir atletas que testassem positivo de participar dos Jogos do Rio.
Na ocasião, mais de 500 retestes mostraram violações de restrições anti-doping, causando a suspensão de 41 atletas qualificáveis para as Olimpíadas Rio-2016. Durante as Olimpíadas de Londres-2012, apenas nove violações de regras anti-doping foram detectadas, contra 48 nos retestes. Segundo o COI, os resultados foram obtidos graças a um novo tipo de teste de metabólitos, mais sensível que o usado durante os Jogos Olímpicos de 2012.
A bateria de novos testes anti-doping que está sendo realizada tem os resultados e processos de seleção de amostras gerenciados pela Agência de Testes Internacional (ITA). A agência—que deve continuar o trabalho de monitoramento anti-doping em futuros Jogos Olímpicos, e dispõe de métodos de análise científica de última geração—deve levar adiante o programa de retestes durante o ano de 2019, até que o estatuto de limitações referente as amostras de 2012 expire, em 2020.
Os retestes visam buscar indícios de substâncias proibidas em 2012, e não devem influir caso sejam detectadas substâncias proibidas após esse ano, como meldonium ou dosagens de salbutamol fora dos limites atuais. Atletas cujos novos testes deem resultado positivo podem pedir audiência para seus casos ante à Côrte Arbitral do Esporte ou à Comissão Disciplinar do COI.
Foto: Getty
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