O conselho municipal de Calgary votou para tentar manter viva a candidatura da cidade para os Jogos de Inverno 2026, depois de mais de sete horas de discussões acaloradas na última quarta-feira, sobre os pontos positivos e negativos da candidatura, o desafio acontecerá, de fato, em 13 de novembro, quando os cidadãos votarão em um plebiscito para determinar o futuro da candidatura. Lembrando que este plebiscito não vincula a Administração.
A votação vem logo depois da acirrada animosidade dos últimos dias, sobre o futuro da candidatura, com a maioria dos parlamentares se declarando favoravelmente à retirada da candidatura (placar de 8 a 7). Mas não foi o suficiente para atender ao requisito de maioria qualificada, que reclamava dez votos.
"Tudo tem sido muito confuso ", disse o prefeito de Calgary, Naheed Nenshi.
Presidente do comitê de avaliação olímpica, Evan Woolley, que já foi um dos defensores mais assíduos da proposta, apresentou a contraproposta para anulá-la, na última terça-feira (30), disse que há uma "incrível quantidade de desafios" daqui para frente.
Ele disse que pretende manter o resultado do plebiscito se os cidadãos votarem contra a candidatura. Mas se votarem a favor e nenhum acordo de financiamento estiver em vigor, ele não apoiará esta decisão (de manter a candidatura).
"Pessoalmente, não apoiarei um acordo que não seja do interesse dos cidadãos. Não temos o acordo diante de nós hoje", disse ele à CBC News.
O vai e volta da candidatura da cidade canadense tem gerado grandes embates entre o Comitê organizador e os parlamentares de Calgary.
Os organizadores têm afirmado que os parlamentares não querem respeitar a decisão popular e o posicionamento antecedente em dizer que não é garantia a manutenção da candidatura mesmo com a vitória no plebiscito tem influenciado os aptos a votar.
A questão mais polêmica se refere aos gastos. Só com o plebiscito, estima-se que foram gastos 773.000 mil dólares
Para contenção de gastos, uma nova proposta de financiamento foi assinada pelo governo federal e a província em que fica situado Calgary. A nova proposta, que era escassa em detalhes, mostrava um orçamento de lance reduzido. Em vez de US$ 3 bilhões originalmente exigidos pelos fundos públicos, a organização disse que reduziu os custos e agora exigiu US$ 2,875 bilhões.
Moran disse que isso foi possível com o corte de contingências, incluindo uma estimativa mais baixa de quanto custaria a segurança e uma redução na necessidade de moradia para os trabalhadores.
Mesmo que a cidade canadense não venha a sediar os jogos, o comitê foi alertado acerca da necessidade de garantir investimentos para manutenção das instalações existentes, que remontam às Olimpíadas de Inverno de 88. Fielding, o gerente da cidade, estimou esse custo em US$ 500 milhões.
Por enquanto, são três as propostas que ainda concorrem aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 oficialmente: Calgary, Estocolmo e uma candidatura conjunta da Itália - Milão e Cortina D'Ampezzo.
As cidades apresentarão propostas em janeiro de 2019 e o vencedor será escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional em junho.
O COI comprometeu US $ 1,2 bilhão para a cidade anfitriã. oto:
A votação vem logo depois da acirrada animosidade dos últimos dias, sobre o futuro da candidatura, com a maioria dos parlamentares se declarando favoravelmente à retirada da candidatura (placar de 8 a 7). Mas não foi o suficiente para atender ao requisito de maioria qualificada, que reclamava dez votos.
"Tudo tem sido muito confuso ", disse o prefeito de Calgary, Naheed Nenshi.
Presidente do comitê de avaliação olímpica, Evan Woolley, que já foi um dos defensores mais assíduos da proposta, apresentou a contraproposta para anulá-la, na última terça-feira (30), disse que há uma "incrível quantidade de desafios" daqui para frente.
Ele disse que pretende manter o resultado do plebiscito se os cidadãos votarem contra a candidatura. Mas se votarem a favor e nenhum acordo de financiamento estiver em vigor, ele não apoiará esta decisão (de manter a candidatura).
"Pessoalmente, não apoiarei um acordo que não seja do interesse dos cidadãos. Não temos o acordo diante de nós hoje", disse ele à CBC News.
O vai e volta da candidatura da cidade canadense tem gerado grandes embates entre o Comitê organizador e os parlamentares de Calgary.
Os organizadores têm afirmado que os parlamentares não querem respeitar a decisão popular e o posicionamento antecedente em dizer que não é garantia a manutenção da candidatura mesmo com a vitória no plebiscito tem influenciado os aptos a votar.
A questão mais polêmica se refere aos gastos. Só com o plebiscito, estima-se que foram gastos 773.000 mil dólares
Para contenção de gastos, uma nova proposta de financiamento foi assinada pelo governo federal e a província em que fica situado Calgary. A nova proposta, que era escassa em detalhes, mostrava um orçamento de lance reduzido. Em vez de US$ 3 bilhões originalmente exigidos pelos fundos públicos, a organização disse que reduziu os custos e agora exigiu US$ 2,875 bilhões.
Moran disse que isso foi possível com o corte de contingências, incluindo uma estimativa mais baixa de quanto custaria a segurança e uma redução na necessidade de moradia para os trabalhadores.
Mesmo que a cidade canadense não venha a sediar os jogos, o comitê foi alertado acerca da necessidade de garantir investimentos para manutenção das instalações existentes, que remontam às Olimpíadas de Inverno de 88. Fielding, o gerente da cidade, estimou esse custo em US$ 500 milhões.
Por enquanto, são três as propostas que ainda concorrem aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 oficialmente: Calgary, Estocolmo e uma candidatura conjunta da Itália - Milão e Cortina D'Ampezzo.
As cidades apresentarão propostas em janeiro de 2019 e o vencedor será escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional em junho.
O COI comprometeu US $ 1,2 bilhão para a cidade anfitriã. oto:
Foto: Calgary/2016
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