O ex-fundista e medalhista olímpico Kipchoge Keino (KEN) foi acusado no sábado (13) de uso inapropriado das verbas destinadas ao Quênia nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro.
Keino que era o presidente do Comitê Olímpico do Quênia durante os jOGOS - é acusado de desviar 55 milhões de Xelins (aproximadamente 545 mil dólares), ao lado o ministro dos Esportes na época, Hassan Wario.
Campeão olímpico dos 1500m na Cidade do México em 1968, Keino, Wario e outros quatro dirigentes foram acusados de seis crimes de abuso de autoridade e quatro crimes por não cumprirem com a lei.
No Rio 2016, Keino foi homenageado com o Prêmio Louros Olímpicos, criado nesse mesmo ano para atletas pelas suas conquistas em atividades sociais. Logo após os Jogos, atletas do Quênia denunciaram ficar mais alguns dias na capital carioca, em uma comunidade,
junto com alguns companheiros para aguardar voos mais baratos à África. Como consequência, o Comitê Olímpico do país foi dissolvido pelo governo e uma investigação foi aberta sob a alegação de má gestão
Os acusados tem até a segunda-feira para se apresentarem ou serão expedidos mandados de prisão contra eles.
Foto: Getty Images
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