Uma ginasta olímpica disse na quarta-feira que a decisão do corpo de ginastas japonês de desqualificar indefinidamente a treinadora era uma punição muito rígida por seu comportamento violento em relação a ela.
Sae Miyakawa, que disputou a Rio 2016 e provavelmente estará no Mundial que será disputado em Doha, admitiu que o treinador às vezes bateu com a cabeça durante os treinos, mas disse que ainda quer treinar com ele enquanto se prepara para as Olimpíadas em Tóquio.
A Associação de Ginástica do Japão indefinidamente desqualificou Yuto Hayami, 34, como treinador registrado na associação e o proibiu de entrar no Centro Nacional de Treinamento depois que um denunciante relatou o comportamento violento de Hayami à associação em 11 de julho.
"Eu não pedi por tal punição e não posso concordar com sua severidade", disse Miyakawa.
Miyakawa também alegou que foi submetida a assédio de poder por funcionários da associação, incluindo Chieko Tsukahara, que é responsável pelo melhoramento de atletas do sexo feminino.
"Acho que eles estavam tentando me separar do treinador, usando a questão de sua violência como pretexto, porque queriam me colocar na equipe do Asahi Mutual Life Insurance"
Em uma entrevista coletiva à imprensa na quarta-feira, a associação de ginástica enfatizou que não tolerará qualquer forma de violência por parte de pessoas em cargos de coaching, mesmo se as vítimas tolerarem tal comportamento.
Em relação à afirmação de Miyakawa de que Tsukahara a assediava, as autoridades da associação disseram que não estavam cientes do assunto, mas vão investigar se for solicitado por Miyakawa.
Foto:Kyodo
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