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CBJ admite surpresa com resultado abaixo do esperado no Mundial de Judô

Modalidade que costuma dar alegria ao Brasil, o judô, decepcionou no mundial disputado em Baku (Azerbaidjão), que terminou na última quinta-feira. Ao fim das disputas individuais, o Brasil conquistou uma única medalha, bronze com Érika Miranda.

Esse foi o pior resultado do Brasil em Mundiais desde 2009, quando o país não conquistou uma única medalha.

Para o gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson Pereira, o resultado poderia ter sido diferente, mas veio num momento oportuno em que ainda há tempo para avaliar alguns aspectos da preparação visando ao maior objetivo no ciclo, que são os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 

"Nos preparamos bem. Esperávamos um resultado diferente. Mas, se tem um momento que a gente poderia falhar é esse. Ainda temos mais um Mundial pela frente e o grande objetivo são os Jogos Olímpicos. Claro que, em todo Mundial, a gente vem para fazer um bom resultado. Para o potencial que a equipe tem não foi o melhor. Poderia ter sido uma história diferente", afirmou o dirigente ao final do sexto dia de competições em Baku.

O Brasil foi representado por 18 atletas neste Mundial, entre eles, alguns novatos, como os meio-leves Daniel Cargnin e Jéssica Pereira, além de Eduardo Yudy Santos. Além disso, a competição marcou a estreia da técnica Yuko Fujii no comando da equipe principal masculina em Mundiais. Ela assumiu a equipe em maio deste ano, tendo, portanto, quatro meses de trabalho intenso com os atletas em treinamentos de campo internacionais no Japão, na Espanha e no Brasil. E esses são alguns dos pontos positivos destacados pelo gestor da CBJ.

"Dá para tirarmos bons proveitos dos resultados, do desempenho, do que a gente assistiu. Atletas novos nossos tendo um papel importante e podendo se desenvolver dentro das chaves, como foram os casos do Daniel Cargnin, da Jéssica Pereira, do Eduardo Yudy, enfim. Alguns atletas lutaram bem, não chegaram ao pódio, mas a gente consegue ver uma equipe masculina crescendo, se fortalecendo e, com certeza, a gente reverte esse quadro", acredita Ney Wilson.

Ele complementa ainda relembrando momentos parecidos vividos pelo judô brasileiro em outros Mundiais e confia numa superação pautada em trabalho, autocrítica e observação dos principais adversários do Brasil.

"O resultado não nos assusta. A gente já teve resultados piores do que esse e no ano seguinte estávamos lá de cabeça erguida e fazendo novamente bons resultados. Continuo confiante nessa equipe e no trabalho", disse. "Agora é um momento de avaliação. Temos que sentar com toda a comissão técnica e discutir onde erramos e onde acertamos. Avaliar os nossos principais adversários para podermos replanejar. O dia de hoje é para virarmos a página e já focarmos na competição por equipes, porque também vale uma medalha e é uma prova olímpica", conclui. 

Com informações de: Estado de São Paulo





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