A obra do campo de golfe foi uma das mais problemáticas na entrega das instalações esportivas dos Jogos Olímpicos do Rio. Sobraram questionamentos sobre seu uso após o megaevento, houve problemas com licenças ambientais e preocupação com a eliminação de espécies nativas. Dois anos depois das disputas na Barra da Tijuca, que marcaram a volta do esporte à Olimpíadas após 112 anos, o local subverteu a lógica e tem sido exemplo de utilização e gerenciamento.
Apesar de atualmente ser gerido por uma empresa privada (CRF Empreendimentos e Participações Societárias Ltda.), o campo de golfe é público. Não há restrições e qualquer interessado pode jogar nele. A empresa cobra uma taxa para os golfistas que queiram utilizar todos os buracos da instalação, no valor de R$ 410.
No mês passado, o campo olímpico foi palco do 88º campeonato brasileiro amador, que reuniu 85 golfistas do país e da América do Sul. A CBG (Confederação Brasileira de Golfe) tem cerca de 10 mil atletas federados e estima que haja 20 mil praticantes em território nacional. Parte considerável dessa atividade gira em torno do campo olímpico do Rio, a única instalação que não fechou após o megaevento - o Brasil tem 117 campos de golfe espalhados em seu território.
"No final de 2016, a CBG contratou uma empresa privada para fazer a gestão do campo. Ela tem um contrato para cuidar desse equipamento por um período de dez anos, renováveis por mais dez. E vem daí todo o cuidado para fazer a gestão desse equipamento" - afirmou o presidente da confederação brasileira de golfe, Euclides Gusi.
foto: CBG
Com informações de Globoesporte.com
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