A Polícia Federal do Rio de Janeiro prendeu Edson Figueiredo Menezes, ex-presidente do Banco Prosper e presidente do Comitê Rio-2016. Ele é acusado de pagamento de propina para o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral filho para obter vantagem no edital de contratação da instituição financeira da qual era dono, na época do leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro.
Apesar de não haver relação com o atual papel do empresário, a PF citou a proximidade do acusado com Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente da Rio-2016, preso no ano passado.
"É íntima a relação de proximidade entre Edson Menezes e Carlos Arthur Nuzman. Ambos tratam-se como irmãos nas várias mensagens extraídas do celular de Nuzman. No período em que Nuzman era presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Edson ocupava o cargo de diretor financeiro. Com o afastamento de Nuzman da presidência do Comitê Rio-2016, em razão da denúncia decorrente da Operação Unfair Play, Edson Menezes assumiu o cargo", escreveram os promotores.
Em outubro do ano passado, quando estava preso, Nuzman abdicou da presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Rio-2016. Um conselho da entidade definiu que Edson seria o substituto durante 180 dias. No entanto, outros dirigentes que estavam cotados para assumir o posto também deram para trás e desistiram da ocupação.
Ricardo Trade, que foi CEO do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, assumiu o cargo em junho enquanto Edson se manteve na presidência. O trabalho que vinha sendo feito era de recuperação da imagem do Comitê, mas agora, com mais um envolvido em escândalos,mesmo que essa escândalo não tenha nenhum envolvimento com o comitê Rio 2016, a situação fica ainda pior.
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